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Assédio moral e intelectual no ambiente de trabalho

8 de abril de 2018

A hu­mi­lha­ção, o desprezo contra o próximo no am­bi­en­te de trabalho é in­sus­ten­tá­vel.

O ar­ti­go de ho­je é um bre­ve co­men­tá­rio, de­sig­na­do as re­la­ções in­ter­pes­so­ais no tra­ba­lho e na vi­da pes­so­al, ati­tu­des que são ca­pa­zes de pro­du­zir um ver­da­dei­ro de­sas­tre psi­co­ló­gi­co por quem en­fren­ta o dra­ma do as­sé­dio mo­ral e in­te­lec­tu­al.

 

O au­to­co­nhe­ci­men­to ali­a­do a von­ta­de de se re­la­ci­o­nar com pes­so­as vi­san­do o pro­gres­so mú­tuo é pe­ça fun­da­men­tal por mais qua­li­da­de de vi­da, no­vas opor­tu­ni­da­des. A hu­mi­lha­ção, o des­pre­zo con­tra o pró­xi­mo, no am­bi­en­te de tra­ba­lho é in­sus­ten­tá­vel.

 

# Funcionário do Santander sofre AVC no trabalho

 

Em nos­so pa­ís é ní­ti­do o des­ca­so em re­la­ção ao te­ma, não há le­gis­la­ção es­pe­cí­fi­ca a cer­ca do te­ma as­sé­dio mo­ral e in­te­lec­tu­al, o que já pas­sou de ho­ra, se­nho­res le­gis­la­do­res.

 

Mui­tas pes­so­as, de um mo­do ge­ral, so­frem es­se mal do sé­cu­lo XXI, e não tem aon­de re­cor­rer le­gal­men­te ou as­sis­tir al­gum ti­po de pu­ni­ção se­ve­ra, res­sal­ta-se te­mos pro­je­tos de lei em tra­mi­ta­ção pa­ra a cri­mi­na­li­za­ção do as­sé­dio mo­ral, po­rém não apro­va­dos, até o pre­sen­te mo­men­to.

 

# Sem espaço para o ASSÉDIO

 

Mui­ta das ve­zes, o as­sé­dio mo­ral, acon­te­ce as­sim, por exem­plo: “Se o seu che­fe te sub­me­te a si­tu­a­ções ve­xa­tó­ri­as, exi­ge mis­sões im­pos­sí­veis ou al­fi­ne­ta sua au­to­es­ti­ma com tra­ba­lhos inex­pres­si­vos. Ou, aque­la si­tu­a­ção co­nhe­ci­da por te co­lo­car na ge­la­dei­ra, ou si­tu­a­ções hu­mi­lhan­tes e ve­xa­tó­ri­as”.

 

O as­sé­dio in­te­lec­tu­al é en­tão de­fi­ni­do co­mo a ação do­lo­sa de um in­di­ví­duo ocu­pan­te de mai­or car­go hi­e­rár­qui­co em hu­mi­lhar, iso­lar, não va­lo­ri­zar os tra­ba­lhos exe­cu­ta­dos, fur­tar idei­as de tra­ba­lho, é vi­ven­cia­do pe­los cha­ma­dos che­fes bru­ta­mon­tes.

 

# Gerente Geral é condenado por assédio sexual

 

As­sim co­mo o as­sé­dio se­xu­al, o as­sé­dio mo­ral e in­te­lec­tu­al, é a re­pe­ti­ção de ati­tu­des, por par­te de quem es­tá aci­ma na hi­e­rar­quia, que tor­nam in­sus­ten­tá­vel a per­ma­nên­cia do su­bor­di­na­do.

 

Ain­da sem re­gu­la­men­ta­ção ju­rí­di­ca, po­de ser ca­rac­te­ri­za­do por con­du­tas pre­vis­tas no ar­ti­go 483 da CLT (Con­so­li­da­ção das Leis de Tra­ba­lho), por ana­lo­gia ou equi­pa­ra­ção.

 

# Saiba como não deixar seus dados pessoais vazarem do Facebook

 

No âm­bi­to pe­nal, o as­sé­dio mo­ral po­de­rá se tor­nar um de­li­to, po­de­rá ser en­qua­dra­do nos cri­mes con­tra a hon­ra e ou­tros ar­ti­gos de­pen­den­do da gra­vi­da­de e do ca­so em con­cre­to.

 

É im­por­tan­te res­sal­tar que tu­do que fo­ge às re­gras so­ci­ais ou às prá­ti­cas de­fi­ni­das no con­tra­to de tra­ba­lho po­de se con­fi­gu­rar co­mo as­sé­dio mo­ral e in­te­lec­tu­al, fa­to la­men­tá­vel nos di­as atu­ais.

 

# As condutas abusivas e o assédio moral no trabalho

 

Mui­tas pes­so­as vi­vem es­te ti­po de as­sé­dio e não sa­bem. Por­tan­to tem al­gu­mas for­mas de ex­pres­são, que vão das mais sim­ples ati­tu­des co­mo não cum­pri­men­tar, em ato ex­plí­ci­to de dis­cri­mi­na­ção ou re­jei­ção até atos ex­tre­mos.

 

Ou mes­mo, o do ti­po mais clás­si­co, que é in­cum­bir cer­tas ta­re­fas pa­ra um fun­cio­ná­rio com cu­jo re­qui­si­tos de ha­bi­li­da­des, ne­nhu­ma cor­re­la­ção com seu per­fil, ou po­ten­ci­al de tra­ba­lho e ex­pe­ri­ên­cia pro­fis­si­o­nal, e que te­nha um grau de di­fi­cul­da­de mai­or ou me­nor que os co­nhe­ci­men­tos do trabalhador res­pec­ti­vo.

 

# Assédio sexual no trabalho: guarde as provas, não se cale, denuncie!

 

São si­tu­a­ções cor­ri­quei­ras, po­rém ni­ti­da­men­te in­de­se­já­veis e tris­te pa­ra os en­vol­vi­dos, res­sal­ta­mos que, sem pu­ni­ção ou lei pa­ra res­guar­dar os pre­ju­di­ca­dos, prin­ci­pal­men­te de­fen­den­do a re­la­ção hi­pos­su­fi­ci­en­te do tra­ba­lha­dor (a), não há jus­ti­ça!

 

Nes­se di­a­pa­são, exis­te a pos­si­bi­li­da­de do da­no mo­ral, que dis­pen­sa com­pro­va­ção de sua exis­tên­cia, con­tu­do ca­be à ví­ti­ma pro­var a con­du­ta ofen­si­va do em­pre­ga­dor, de mo­do a tor­nar cla­ra a exis­tên­cia do as­sé­dio mo­ral ou in­te­lec­tu­al.

 

Te­ma re­le­van­te que me­re­ce aten­ção de nos­sos le­gis­la­do­res. Afi­nal tu­do é evo­lu­ção, e nos­so de­ver é acom­pa­nhar e de­fen­der a se­gu­ran­ça ju­rí­di­ca do te­ma, bem co­mo a efe­ti­va apli­ca­bi­li­da­de.

 

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Fonte: DM.com.br
Escrito por: Lo­re­na Ayres, ad­vo­ga­da, es­pe­cia­lis­ta em di­rei­to pú­bli­co e cri­mi­nal

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