Banco do Brasil chegou a indicar, nesta quinta, 14, que negociaria com bancários de Santos, mas recuou
O Sindicato dos Bancários de Santos e Região e os funcionários do Banco do Brasil (BB) buscam negociar e continuam pressionando o banco contra os descomissionamentos ocorridos nas agências Estilo Embaré e Porto, em Santos. Nesta quinta-feira, 14, segundo dia consecutivo de paralisações, representantes do BB chegaram a indicar que retomariam as negociações com a categoria, mas recuaram ao longo do dia.
“Os bancários e bancárias estão mobilizados e as duas unidades Estilo, onde houve descomissionamentos, ficaram paralisadas desde ontem (quarta, 13). Seguiremos lutando e tomando as medidas cabíveis”, comentou o secretário geral do Sindicato e bancário do BB, Ricardo Saraiva Big. A Estilo Embaré fica na Av. Almirante Cochrane (Canal 5), 47, esquina com Avenida Epitácio Pessoa, e a Estilo Porto fica na Praça José Bonifácio, no Centro.
Nesta quinta, 14, os gerentes gerais foram até suas respectivas agências, acompanhados de advogados do banco e cartorários, para se reunir com os funcionários.
“Intermediamos a conversa, deixando clara nossa intenção de negociar pela recolocação dos descomissionados. Inicialmente, os representantes do BB se comprometeram a definir uma data para apresentar ao sindicato soluções, envolvendo a Superintendência Estadual, para recolocações. Porém, algum tempo depois, gestores do BB em Brasília nos contataram recuando. Por isso as Estilo continuam fechadas hoje (quinta, 14)”, explicou a presidente do Sindicato, e bancária do BB, Eneida Koury.
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Avaliações
Além da intransigência do banco em relação à recolocação dos três gerentes que tiveram as comissões retiradas de forma injusta, o Sindicato também está atento à questão dos ciclos avaliatórios, “para que não sejam utilizados de forma irregular e como instrumento de ameaça aos trabalhadores. Criticamos o uso unilateral de uma avaliação, que envolve várias pessoas, como critério para o descomissionamentos”, ressaltou o dirigente sindical e funcionário do BB, André Vasconcelos.
A avaliação, chamada de “360º”, inclui autoavaliação e avaliações feitas pelo colega direto de trabalho e pelo gestor da unidade. Entretanto, o BB tem utilizado só a avaliação do gerente geral, em um dos subitens, como razão para descomissionar. Até recentemente, o processo para o descomissionamento envolvia a média de três ciclos avaliatórios.
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Fonte: Imprensa Seeb Santos e Região