A diretoria do Sindicato dos Bancários de Santos e Região, assim como o movimento sindical nacional bancário, não aceitam a pressão do chamado bloco centrão, no Congresso, para assumir a presidência da Caixa
O Sindicato dos Bancários de Santos e Região reafirma sua posição histórica em defesa da Caixa Econômica Federal 100% pública, para cumprir sua missão como instrumento para o desenvolvimento econômico e redução da pobreza, por meio da concessão de crédito com juros baixos às famílias e empresas dos mais variados setores, e por meio do financiamento em obras habitacionais e de infraestruturas como em saneamento, energia, transporte etc.
A diretoria do Sindicato, assim como o movimento sindical nacional bancário não aceitam a pressão do chamado bloco centrão, no Congresso, para assumir a presidência da Caixa. A instituição não pode ser usada como moeda de troca, em interesses que nada têm a ver com as necessidades da população brasileira, que precisa de um banco público cada vez mais forte, indutor da economia e presente em todas as regiões do país.
Vocação Pública
A Caixa Econômica Federal é reconhecida como instituição financeira sólida e de forte vocação pública e social, constituindo-se num dos principais braços do governo federal na execução de políticas públicas. Praticamente toda a população em algum momento utilizou os produtos e serviços da Caixa, como saque do FGTS e sua utilização na moradia própria; financiamento habitacional (especialmente para a população de baixa renda, constantemente negligenciada pelos bancos privados); seguro-desemprego, PIS e outros benefícios sociais. Entre estes estão o auxílio emergencial, indispensável para a população mais carente enfrentar o período pandêmico.
Essa empresa tão valorosa para a sociedade brasileira foi, no último período, duramente vilipendiada pela gestão de um assediador indicado pelo governo fascista que findou. A exemplo da destruição ocorrida na Praça dos Três Poderes em Brasília, os bolsonaristas indicados para o banco atuaram incessantemente na destruição da Caixa 100% Pública e nos ataques aos seus empregados.
Além disto, os gestores impuseram a estratégia da privatização fatiada, através da venda de subsidiárias e da devolução irresponsável dos IHCDs (Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida) e o esvaziamento dos cofres do banco para atender a demanda eleitoreira do governo federal de endividamento dos beneficiários do auxílio brasil com empréstimos.
Sem falar na pressão com assédios, onde o ex-presidente, Pedro Guimarães, responde a condenações propostas pelo Ministério Público do Trabalho.