Objetivo é terceirizar e precarizar o ambiente de trabalho com menos trabalhadores bancários. Além de enfraquecer os sindicatos na defesa da categoria
Terça-feira, dia 7 de janeiro, tiveram início as demissões dos trabalhadores do departamento de câmbio do banco Santander, lotados na concentração Radar, em Santo Amaro.
Essa concentração tem sido palco de inúmeras demissões e terceirizações. Além disso, em agosto de 2024, o Radar sofreu com a ação truculenta da Polícia Militar, que agrediu trabalhadores que protestavam pacificamente contra as ações antissindicais praticadas pelo banco. Tudo isso com a anuência do Santander.
“As demissões e a reestruturação nas agências vêm precarizando as condições de trabalho e terceirizando ilegalmente. Como já foi reconhecido pela justiça de São Paulo”, lembra Fabiano Couto, secretário de Comunicação do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.
Funções essenciais não deixaram de existir. Contudo, estão sendo desempenhadas por trabalhadores de outras empresas, que foram criadas para “fraudar a representação sindical”. Isso porque esses trabalhadores deixam de ser abrangidos pela Convenção Coletiva de Trabalho, que garante uma série de direitos, como VR, VA, PLR, entre outros.
O movimento sindical por diversas vezes reivindicou, através de ações e protestos, que os postos de trabalho fossem mantidos e continua com ações jurídicas necessárias, para que os terceirizados voltem a ser bancários e tenham os direitos restituídos.