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Tem início o Plebiscito Popular e vai até 7 de setembro/2025. Por um Brasil mais justo!

Fernando Diegues

1 de julho de 2025

As frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, CNBB, intersindical Central da Classe Trabalhadora, Sindicato dos Bancários de Santos e Região entre outras entidades e movimentos sociais são organizadoras do plebiscito popular para ouvir a população brasileira, de julho a setembro de 2025, sobre o fim da escala 6×1, redução da jornada de trabalho, isenção de imposto de renda para quem ganha até 5 mil reais e a taxação dos super-ricos.

O Sindicato dos Bancários de Santos e Região participa da coleta de votos do Plebiscito, juntamente com outros sindicatos, centrais sindicais e movimentos sociais. A partir de hoje, terça-feira (01/07), o Sindicato tem uma urna fixa na sede (Av. Washington Luiz, 140 – Santos) e no decorrer dos próximos meses vai colocar urnas itinerantes em locais públicos das cidades da Baixada Santista. Além de percorrer as agências bancárias.

Serão feitas duas perguntas:

● Você é a favor da redução da jornada de trabalho sem redução salarial e do fim da escala 6×1?”.

● Você é a favor de que quem ganha mais de R$50.000 mensais pague mais imposto para que quem receba até R$5.000 mensais não pague imposto de renda?

O Plebiscito popular é uma ferramenta que visa fortalecer a democracia participativa, permitindo que a população tenha um papel ativo na definição de questões relevantes para a sociedade. Ele aborda problemas concretos da população e visa transformar a realidade para melhorar a vida do povo.

● Discutir temas que afetam a vida da população;

Um plebiscito popular serve para:

● Estimular a organização e a mobilização de grupos sociais, promovendo a conscientização sobre determinado assunto;

● Legitimar as decisões coletivas;

● O resultado de um plebiscito popular serve para pressionar os governantes e parlamentares sobre a posição da população em relação a determinado tema.

A defesa da redução da jornada de trabalho sem redução de salários para:

● Melhorar as condições de vida dos trabalhadores e promover um equilíbrio entre trabalho e vida pessoal;

● Mais tempo livre para atividades pessoais, familiares e de lazer;

● diminuição do estresse e da fadiga, resultando em uma melhor saúde física e mental;

● Melhorar a qualidade de vida.

● Permitir a contratação de mais pessoas para combater o desemprego e responder à automação;

● manter os salários para que os trabalhadores não sejam penalizados por melhorias nas condições de trabalho;

● contribuir para aliviar a sobrecarga de trabalho das mulheres que cumprem a tripla e até a quadrupla jornada.

Fim da escala 6X1 para garantir mais tempo para viver

● Essa escala contribui para a superexploração, precarização e adoecimento da classe trabalhadora, roubando seu tempo de vida.

● Segundo a OMS e a OIT, o excesso de trabalho é responsável por mais de 745 mil mortes por ano.

● Estudo da Fiocruz aponta que longas jornadas de trabalho aumentam os casos de depressão, insônia e ansiedade.

● Países como Islândia, Bélgica, Japão e Espanha já testam a semana de 4 dias, com resultados positivos em produtividade, saúde e qualidade de vida.

Algumas razões para dizer NÃO à escala 6X1:

● Redução do adoecimento físico e mental.

● Mais tempo para a família, os estudos e o lazer.

● Combate à desigualdade, uma vez que essa situação afeta mais a população pobre, a juventude, as mulheres e os negros e negras.

● É uma tendência mundial e os países que já aplicam modelos mais humanos não comprometeram suas economias.

Mais ricos são subtributados pelo IR

● Subtributação dos ricos: Renda dos muito ricos é subtributada; lucros e dividendos são isentos de IRPF.

● Carga sobre os pobres: Rendas mais baixas enfrentam alta carga tributária e impostos sobre consumo.

● Privilégios dos super-ricos: Eles pagam pouco ou nada sobre heranças e grandes patrimônios.

● Necessidade de mudança: Para um Brasil mais justo, é essencial um sistema tributário progressivo, onde quem ganha mais paga mais, focando na tributação de renda e patrimônio

● Isenção de Imposto de Renda: Mais de 10 milhões de brasileiros que ganham até R$ 5.000,00 por mês deixarão de pagar o Imposto de Renda;

● Carga maior para poucos: Apenas 0,13% da população (141 mil pessoas) assumirá uma carga tributária maior. Esse grupo hoje paga, em média, 2,54% sobre sua renda;

● Justiça tributária: É justo que quem ganha mais pague mais, promovendo equidade no sistema;

● Financiamento de serviços essenciais: A progressividade garante recursos para saúde, educação e redução de desigualdades sociais.

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O SEEB Santos e Região foi fundado em 11/01/1933. As cidades da base são: Peruíbe, Itanhaém, Mongaguá, Praia Grande, São Vicente, Santos, Cubatão, Guarujá e Bertioga. O Sindicato é filiado à Intersindical e a Federação Sindical Mundial (FSM).

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