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No Santander, o presente de Natal é a demissão

22 de novembro de 2019

A direção do Santander não tem qualquer pudor em expor a sua face mais dura e injusta. Com o fim do ano se aproximando, o banco espanhol não se constrange em acabar com os planos dos seus trabalhadores ao demiti-los de forma arbitrária, sem qualquer justificativa, mesmo que estejam performando

A injustiça dessa gestão da direção do Santander ultrapassa qualquer limite do absurdo. Não tem cabimento que um banco com lucro de R$ 10,8 bilhões até setembro, resultado 20,4% maior em relação ao mesmo período do ano passado, demita sem qualquer justificativa trabalhadores de forma recorrente, em agências e departamentos, alegando apenas que são cortes. São pais e mães que dificilmente conseguirão ter um final de ano feliz com suas famílias. Porém, para o banco são apenas números. São descartáveis.

São bancários nos quadrantes A e B de produtividade. Mais uma vez é comprovado que a lógica meritocrática que o banco impões aos trabalhadores não se sustenta. Mesmo performando, apresentando ótimos resultados, bancários são demitidos.

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Somente com o que arrecada com tarifas, receita secundária, o Santander cobre em 199% as suas despesas com pessoal, incluindo a PLR. O Brasil segue liderando o resultado global do banco, com 29% de todo o lucro no mundo.

Nem mesmo em um momento delicado como uma demissão, o Santander demonstra o mínimo respeito para com os trabalhadores. É o que revela o depoimento de um dos bancários demitidos da Diretoria de Riscos, alocada na Torre Santander, em São Paulo.

Meu chefe não conseguiu nem justificar a demissão. A superintendência saiu de férias e deixou a bomba com um gerente e um analista, de outra equipe, para me demitir. Fiquei envergonhado por estar diante de uma pessoa que não era da minha equipe. Não consegui falar nada. Só perguntei onde assinava. O banco tem falado tanto de respeito, diversidade, de copinho de água, e lá dentro não existe respeito com o funcionário. A gente é tratado como número”, indigna-se o bancário demitido.

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Estou em processo de crises de ansiedade, de depressão. Tive de ouvir que não era para esquecer de entregar o crachá. A impressão que dava é que eu tinha de sair dali logo para não causar pânico no departamento”, acrescenta.

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O bancário revela ainda que, após ser demitido junto com outros colegas, ficou sabendo que seu chefe reuniu a equipe no intuito de encerrar o assunto. “Depois que tudo aconteceu, o meu chefe chamou a equipe e falou que não queria nem mais um piu sobre o assunto. Disse que tinham mais era que produzir para garantir o deles. Ou seja, produzir para não ser o próximo. Algo que acontece em toda a demissão.”

Agências

A gestão do Santander nas agências não é diferente da dos departamentos. Sobram demissões injustificadas, cobranças por metas, sobrecarga e adoecimento.

A gestão da direção do Santander não diferencia agências e departamentos. A situação é a mesma em todo o banco. Demissões injustificadas, sobrecarga de trabalho absurda para os bancários que permanecem, cobrança por metas e, claro, adoecimento cada vez maior dos trabalhadores. O Santander inclusive encontrou na falta de CPA-10 uma justificativa para demissões, mesmo que o trabalhador esteja performando. Bancários foram demitidos na mesma semana em que obtiveram a certificação e, mesmo assim, o banco não teve a iniciativa de rever as demissões.

O Santander, enquanto concessão pública, deveria oferecer retorno à sociedade na forma de um bom atendimento e também gerando empregos. Porém, o banco, que lucra mais no Brasil do que em qualquer outro lugar do mundo, insiste em demitir arbitrariamente trabalhadores, sobrecarregando os que ficam, precarizando o atendimento e colaborando para o aumento da já elevada taxa de desemprego no país. Infelizmente, é isso que o Santander tem a oferecer.

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Fonte: Sindicato dos Bancários de SP – 19/11
Escrito por: Redação Spbancarios

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Publicado por: Fabiano Couto

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