Sindicatos defendem soluções permanentes e maior responsabilidade do Banco do Brasil
Na terça-feira, 22 de abril, foi realizada a segunda rodada de negociações sobre o custeio da Cassi (Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil).
O movimento sindical reforçou que o objetivo é encontrar uma solução permanente para o custeio da Cassi. Foram apresentadas premissas que consideram o novo cenário normativo, especialmente a recente Resolução CGPAR 52/2024.
Entre os pontos defendidos pelos sindicatos, destaca-se a proposta de adoção da proporção de 70% de contribuição por parte do Banco do Brasil e 30% dos associados, conforme previsto na CGPAR 52. Também foi solicitada a retomada das contribuições patronais no período pós-laboral para os funcionários admitidos a partir de 2018, afetados pela antiga resolução CGPAR 42, agora revogada. Na ocasião, também foi ressaltada a questão dos funcionários dos bancos incorporados. Outra proposta apresentada foi de que o banco assuma integralmente os custos administrativos da Cassi, além de uma sugestão de contribuição sobre o lucro líquido, sem impacto no percentual destinado à Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
O Banco do Brasil se mostrou receptivo às propostas e demonstrou disposição para avançar nas discussões. A instituição se comprometeu a realizar simulações com base nas premissas apresentadas.
A próxima rodada de negociações foi agendada para o dia 13 de maio, às 14h.