Ação de improbidade contra o banco foi movida por prejuízos milionários em operações nos fundos de pensão Petros e Postalis
A força-tarefa do Ministério Público Federal da operação Greenfield entrou na Justiça com ação de improbidade contra o banco Santander Brasil, outras duas instituições financeiras, uma corretora e 12 pessoas por prejuízos milionários em operações nos fundos de pensão Petros e Postalis.
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Os procuradores cobram 561,6 milhões de reais, a título de ressarcimento. Esse valor equivale ao triplo dos danos, segundo comunicado do MPF divulgado nesta terça-feira.
O caso refere-se a aportes feitos no Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Trendbank, nos quais foram verificados atos de gestão temerária, fraudulenta, desvio de recursos e a emissão de duplicatas simuladas.
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Na ação, a força-tarefa alega que um diretor do banco “propositadamente deixou de receber e analisar a documentação relativa ao lastro dos direitos integrantes da carteira do FIDC Trendbank”.
Além do Santander, o MPF lista entre os envolvidos Banco Finaxis, Trendbank e a corretora Planner. Segundo a ação, o FIDC Trendbank era administrado pelo Banco Finaxis, “posteriormente a administração passou para a Planner Corretora…por fim, a custódia pertencia ao Banco Santander”.
Em abril deste ano, a força-tarefa apresentou denúncia sobre o esquema e responsabilizou penalmente os envolvidos pelos crimes.
Santander Brasil, Planner e Finaxis não comentaram de imediato. Um porta-voz do Trendbank não foi encontrado para comentar.
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Fonte: Época Negócios & Reuters