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Mesa de negociação com BB fica zerada na pauta econômica

4 de agosto de 2018

Banco não apresenta nenhum avanço e fará proposta no dia 7.

A rodada de negociação sobre as cláusulas econômicas, nesta sexta-feira 3, ficou sem proposta de avanço ou melhoria no acordo coletivo dos funcionários do Banco do Brasil. Esta foi a quinta rodada de negociação e não foi apresentada nenhuma proposta para as cláusulas econômicas.

 

# 10 de agosto, DIA DO BASTA!

 

Além das reivindicações para cláusulas econômicas, a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) cobrou do banco que apresentasse proposta para os temas debatidos nas rodadas anteriores. Desde o início das negociações, os trabalhadores vêm solicitando respostas, mas não foi o que aconteceu no decorrer do processo negocial.

 

O banco informou que fará uma proposta envolvendo cláusulas econômicas na terça-feira 7, na sequência da mesa da Fenaban, que também ficou de apresentar proposta global na terça 7.

 

Descomissionamentos

Na mesa desta sexta 3, a Comissão de Empresa destacou a insatisfação dos funcionários com a proposta do banco de redução dos ciclos avaliatórios de GDP para descomissionamento por desempenho. O BB quer reduzir dos atuais 3 ciclos para apenas 1 ciclo, ou seja, um semestre.

 

A repercussão da proposta foi extremamente negativa e os funcionários relataram aos representantes do BB que há um grande temor e desespero dos funcionários, causado pelo próprio banco.

 

Chegaram aos sindicatos relatos de reuniões entre gerentes e superintendes nas quais os diretores da DISUD e DIRED orientaram os gestores a encher a GDP dos funcionários com anotações para preparar o descomissionamento.

 

“Cobrança anota e elogio só fala”

O relato mais assustador repassado pelo gerentes gerais é que a DISUD tem orientado os gestores a anotar todas as cobranças e que os elogios sejam feitos apenas verbalmente, numa escancarada deturpação da GDP.

 

# Bancários do BB paralisam contra assédio moral em Santos

 

O que assusta os bancários e bancárias é que a cláusula do acordo que o banco quer alterar para pior, é justamente a proteção que os funcionários têm contra os maus gestores, os assediadores e contra os acertos de contas. O que queremos da GDP é que o banco cumpra o que ele mesmo escreve sobre gerenciamento de GDP, sobre avaliação dos pares e auto avaliação e sobre o desenvolvimento de competências. Estes conceitos deixaram de ser considerados há muito tempo.

 

Intervalo de almoço, banco de horas e demais itens

Os representantes dos funcionários destacaram ainda as preocupações em relação à proposta de flexibilização do intervalo de almoço apresentada pelo BB na reunião anterior. Muitos funcionários estão temerosos de que a flexibilização faça com que, em alguns locais de trabalho, a redução ou ampliação seja colocada como obrigatória para atender apenas a necessidade do serviço e não pela vontade do funcionários.

 

O banco apresentou também uma proposta de banco de horas, ainda sem redação definitiva. Os funcionários argumentaram que o problema dos bancos de horas é justamente o não pagamento de horas extras e que isso pode ser um problema se houver redução de intervalo obrigatória.

 

# Bancos NÃO cumprem promessa e 5ª rodada termina sem proposta

 

A CEBB cobrou uma redação que contemple essa preocupação e o tema será debatido com todos os bancários, uma vez que foi também apresentado na mesa da Fenaban.

 

Os representantes dos funcionários reivindicaram do banco a realização de um censo da diversidade dentro do banco, com a construção feita em conjunto com os sindicatos, para que se tenha um mapa dos funcionários, no intuito de se produzir políticas afirmativas para o conjunto do corpo funcional do BB.

 

Campanha pelo NÃO na Cassi para a proposta do banco

A Comissão de Empresa informou ao negociadores do BB que lamenta a decisão do banco em atropelar o processo de negociação e tentar impor aos associados tantas mudanças no estatuto que retiram direitos e aumentam as despesas dos funcionários.

 

Os representantes dos funcionários falaram que a proposta contém muitas mudanças no Estatuto e o atropelo do BB e a retirada de direitos faz com que os sindicatos já se posicionem contrários à proposta.

 

O movimento sindical apresentou ao banco propostas para a Cassi e o pedido de retomada das negociações que foram solenemente ignorados.

 

Os representantes dos funcionários lembram ao BB que nunca uma proposta de alteração teve tantos sindicatos, entidades associações de aposentados e conselhos de usuários fazendo campanha pelo não e que isso deve ser avaliado pelo banco.

 

Os sindicatos ainda informaram ao banco o perigo de uma proposta com risco atuarial apontado ainda no âmbito do Conselho da Cassi. Os cálculos da proposta são frágeis e pode acontecer o mesmo erro do acordo anterior, que era para durar até 2019 e o banco errou nas contas.

 

Continuamos fazendo um apelo ao bom senso do BB quanto a votação de uma proposta ruim, com problemas de cálculos e muitas retiradas de direitos. Não podemos aceitar mudanças no Estatuto da Cassi que passam para o controle do banco o futuro dos associados, com redução de poderes para os funcionários e aposentados na governança. O que nos parece é que a equipe que cuidou da proposta apenas se preocupou em apresentar qualquer coisa para satisfazer uma meta e fez como as vendas casadas que são canceladas depois. É este o risco que corremos: destruir a Cassi pela arrogância do BB e chorar o prejuízo depois. Queremos negociação onde os associados sejam ouvidos.

 

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Crédito: Fernando Diegues
Fonte: SEEB SP

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Publicado por: Fabiano Couto

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