Demissões não param e acúmulo de funções adoecem e esmagam bancários dentro do Itaú, que não repõe trabalhadores
Para diretoria do Sindicato os Bancários de Santos e Região as demissões sem reposição do quadro de funcionários, nas agências do Itaú no litoral paulista, transformaram-se em problemas trabalhistas com acúmulo de funções, exploração e de saúde ocupacional.
“As demissões incessantes por lucro acima da vida tornaram o ambiente de trabalho insustentável para os colegas bancários. Muitos estão de licença médica para tratamento porque foram sobrecarregados com assédio por metas impossíveis. Outros foram demitidos pela ganância do Banco em lucros astronômicos e pela liderança do mercado financeiro”, analisa Élcio Quinta, presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e bancário do Itaú.
A falta de pessoal precarizou o atendimento e triplicou as funções para os funcionários, principalmente nas agências Santos/Gonzaga e Guarujá/Av. Puglisi, como foi constatado pelo Sindicato em visitas aos locais. “Na agência Gonzaga falta gerente geral desde ano passado e gerente Uniclass desde o início deste ano. O quadro funcional está defasado em 50%”, assinala Élcio.
Os diretores do Sindicato estão cobrando mais contratações, menos metas e cuidados com a saúde dos bancários. Além disso, utilizarão os meios de comunicação para esclarecer a população o porquê está sendo mal atendida (nas agências do Itaú) e que podem paralisar o atendimento das unidades caso o banco não resolva os problemas. “Chega de exploração de um banco que é líder em lucros no Brasil e um dos maiores do mundo, em 2023 foram R$ 35,618 bilhões!!!”, finaliza Guto Filho, dirigente do Sindicato e bancário do Itaú.