Ambas as doenças têm sintomas comuns, que podem confundir o diagnóstico e comprometer o tratamento
Febre alta, dor de cabeça, dores no corpo e cansaço muscular. Diante de tais sintomas, comuns à dengue e à Covid-19, é difícil ter um diagnóstico preciso sobre qual é a doença que afeta o indivíduo, que deve, de acordo com a orientação do Ministério da Saúde, procurar atendimento médico.
O diagnóstico preciso e precoce, porém, é importante para evitar novos contágios, já que a Covid é transmissível, enquanto a dengue se propaga apenas a partir da picada do mosquito Aedes aegypti.
Saber diferenciar as patologias se faz necessário ainda para evitar complicações e até o óbito.
Enquanto a Covid tem mais sintomas no sistema respiratório, a dengue se manifesta majoritariamente em sintomas corporais, como manchas vermelhas na pele.
É importante ficar atento ainda à automedicação. Em caso de dengue, o paciente não deve tomar aspirina (ácido acetilsalicílico) e anti-inflamatórios como diclofenaco, nimesulida, ibuprofeno e cetoprofeno, tendo em vista que tais substâncias aumentam o risco de sangramento e causam complicações do quadro clínico.
Os primeiros sintomas da dengue são:
Febre alta, superior a 38°C;
Dor no corpo e articulações;
Dor atrás dos olhos;
Mal-estar;
Falta de apetite;
Dor de cabeça;
Manchas vermelhas no corpo.
Já os casos leves de Covid-19 apresentam os seguintes sintomas:
Tosse;
Dor de garganta;
Diarreia;
Dor abdominal;
Febre;
Calafrios;
Mialgia;
Coriza;
Fadiga e/ou cefaleia.
O Ministério da Saúde ressalta ainda que “todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à dengue, porém as pessoas mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte”.