Com autoritarismo peculiar do governo Bolsonaro, matriz do banco trava participação de representantes dos trabalhadores no Programa de Integração e Ambientação à Caixa (PIAC)
Em mais um ato autoritário do governo Bolsonaro, o presidente da Caixa Econômica Federal comunicou, ontem dia13/8, à Comissão Executiva dos Empregados (CEE), que o movimento sindical – representante legítimo dos trabalhadores – não tem mais espaço de fala na integração dos novos empregados.
Historicamente, os sindicatos e entidades representativas dos trabalhadores, em parceria com os instrutores da Gerência de Filial de Pessoas (Gipes), participam do Programa de Integração e Ambientação à Caixa (PIAC).
O discurso unilateral já consolidado no banco é de que Programa de Integração foi substituído por um programa de aprendizado dinâmico. A real intenção da direção do banco é, porém, ocultar o atual cenário de desmonte da Caixa.
Além disso, a direção do banco está informando aos novos trabalhadores de que não terão direito a assistência à saúde, desrespeitando o Acordo Coletivo de Trabalho. A cláusula 33 do ACT, vigente até 31 de agosto de 2020, assegura a assistência à saúde aos contratos após 31 de agosto de 2018.
“Os empregados têm direitos e juntamente com o Sindicato vamos lutar para garanti-los. Além disso, há denúncias de que as pessoas com deficiência contratadas, por ordem judicial para completar a cota estabelecida em Lei, estão sendo avisadas que não terão direito ao Plano de Saúde”, declara Larissa Cunha, dirigente do Sindicato e empregada da Caixa.
Fonte: Comunicação do SEEB de Santos e Região com Fenae