Depois de muita demissão, pressão por metas inatingíveis, fechamento de agências, adoecimento de bancários, precarização do ambiente de trabalho, da segurança e do atendimento aos clientes o Bradesco teve alta de 80% no lucro!
Fruto de fechamento de agências, assédio por cumprimento de metas impossíveis, demissão em massa na pandemia, retirada de seguranças e portas giratórias e precarização do ambiente de trabalho, além de 42 mil reclamações trabalhistas. Mas, principalmente, pelo suor do trabalho dos funcionários o Bradesco reportou, nesta quarta-feira (7), lucro líquido recorrente de R$ 2,88 bilhões no quarto trimestre, alta de 80,4% em relação ao mesmo período de 2022.
Portanto em 2023, o Bradesco teve lucro líquido recorrente de R$ 16,3 bilhões.
O resultado foi marcado por uma despesa com provisão para inadimplência de R$ 10,52 bilhões, menor do que um ano antes (R$ 14,881 bilhões), mas acima dos R$ 9,19 bilhões do terceiro trimestre.O retorno anualizado sobre patrimônio líquido ficou em 6,9% no último trimestre do ano passado, de 11,3% nos três meses anteriores e 3,9% no quarto trimestre de 2022 – quando o banco fez uma provisão extra em razão do pedido de recuperação judicial da Americanas, anunciada no começo de 2023.