Trabalhadores e governo pressionam Comitê de Política Monetária, o Copom, a cortar a taxa básica de juros na reunião da próxima quarta-feira
Ao fim da próxima reunião de quarta-feira (2), o Comitê de Política Monetária do Banco Central, o Copom, deve anunciar um corte de 0,25 ponto percentual ou 0,5 na taxa de juros (Selic), atualmente em 13,75%. Essa é a expectativa do mercado financeiro, segundo informações do portal InfoMoney.
É também a expectativa do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre a quinta reunião do Copom no ano. Em entrevista ao jornalista Luis Nassif, do Portal GGN, sábado (29), Haddad disse que na prática um corte de até 0,5 ponto vai representar pouco impacto na atividade econômica, mas é importante como sinalização para a sociedade.
“Penso que o ciclo de cortes vai começar e que o espaço que existe é bastante considerável, uma vez que a inflação desse ano está afetada pela reoneração dos combustíveis que o próprio BC reconheceu como um fator que distorcia a inflação do ano passado, reduzida artificialmente e eleitoralmente para reverter o quadro desfavorável que o Bolsonaro enfrentava contra o Lula”, disse o ministro.
Haddad considera que a situação atual permite que se tenha condições de harmonizar a política monetária com a política fiscal de uma maneira “muito interessante para abrir o ciclo de crescimento sustentável do país”. O Banco Central começou a elevar a inflação em março de 2021 para conter a escalada inflacionária no governo Bolsonaro.
A supervisora técnica do Dieese na Bahia, Ana Georgina Dias, destacou em entrevista ao programa Revista Brasil TVT que o atual nível de juros envolve um comprometimento de R$ 600 bilhões do orçamento do governo neste ano, somente para pagamento dos juros da dívida. Segundo ela, a queda da Selic também seria uma sinalização importante, apesar do pouco impacto em termos práticos se o corte ficar em 0,25 ou 0,5.
Ao fim da próxima reunião de quarta-feira (2), o Comitê de Política Monetária do Banco Central, o Copom, deve anunciar um corte de 0,25 ponto percentual ou 0,5 na taxa de juros (Selic), atualmente em 13,75%. Essa é a expectativa do mercado financeiro, segundo informações do portal InfoMoney.
É também a expectativa do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre a quinta reunião do Copom no ano. Em entrevista ao jornalista Luis Nassif, do Portal GGN, sábado (29), Haddad disse que na prática um corte de até 0,5 ponto vai representar pouco impacto na atividade econômica, mas é importante como sinalização para a sociedade.
“Penso que o ciclo de cortes vai começar e que o espaço que existe é bastante considerável, uma vez que a inflação desse ano está afetada pela reoneração dos combustíveis que o próprio BC reconheceu como um fator que distorcia a inflação do ano passado, reduzida artificialmente e eleitoralmente para reverter o quadro desfavorável que o Bolsonaro enfrentava contra o Lula”, disse o ministro.
Haddad considera que a situação atual permite que se tenha condições de harmonizar a política monetária com a política fiscal de uma maneira “muito interessante para abrir o ciclo de crescimento sustentável do país”. O Banco Central começou a elevar a inflação em março de 2021 para conter a escalada inflacionária no governo Bolsonaro.
A supervisora técnica do Dieese na Bahia, Ana Georgina Dias, destacou em entrevista ao programa Revista Brasil TVT que o atual nível de juros envolve um comprometimento de R$ 600 bilhões do orçamento do governo neste ano, somente para pagamento dos juros da dívida. Segundo ela, a queda da Selic também seria uma sinalização importante, apesar do pouco impacto em termos práticos se o corte ficar em 0,25 ou 0,5.