“Precisamos de mais políticas públicas de inclusão e contra a discriminação”, avalia Eneida Koury
O Banco do Brasil e a Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas de pessoas LGBTQIA+, do Governo Federal, lançaram, quarta-feira (29/05), em parceria, a marca “LGBTQIA+ Cidadania”, para reunir ações estratégias e prioritárias no enfrentamento às desigualdades que afetam a este público.
A funcionária do BB e coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes, lembra que, além de estar nos debates da mesa Igualdade de Oportunidade, conquistada pelos trabalhadores em 2000, o tema faz parte da minuta específica de reivindicações dos funcionários do Banco do Brasil. “Nosso compromisso, como movimento sindical bancário, no combate às desigualdades contra a população LGBTQIA+ é histórico. E avaliamos que esses compromissos, divulgados entre BB e o governo, dialogam diretamente com nossas pautas”, ressaltou.
Iniciativa
A iniciativa parte de um investimento inicial de R$ 1 milhão, do Banco do Brasil, por meio da Fundação BB. O recurso será voltado para a estruturação de projetos sociais para a causa LGBTQIA+, em 2024. O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), por meio da Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, é quem ficará responsável por definir as entidades que irão receber os recursos.
Cassi
Outro anúncio relevante anunciado pelo Banco do Brasil é a criação de um núcleo de atenção à saúde da população LGBTQIA+ dentro da Cassi, a Caixa de Assistência de Saúde dos funcionários do BB.
“O programa de saúde para os trabalhadores LGBTQIA+, especialmente para Trans significa um passo a mais para a Igualdade de Oportunidades do BB e Cassi. Precisamos de mais políticas públicas de inclusão e contra a discriminação”, alerta Eneida koury, dirigente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e bancária do Banco do Brasil.
Fernanda Lopes reforçou a importância da “participação do BB, como banco público, junto ao ministério, para ajudar o país a corrigir essas distorções”, ao lembrar que, em anos recentes, de governos antidemocráticos no país, a então direção do banco chegou cancelar propagada marcada pela diversidade, com atores e atrizes negros e jovens tatuados.