Bancários e trabalhadores de diversas categorias, organizados pelas entidades que os representam se somaram à luta das telefonistas pela manutenção do emprego
Os sindicatos pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, a Fenae, a Fenag e a representante eleita pelos empregados para o Conselho de Administração da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, se reuniram com o banco, sexta-feira (30), para tratar sobre a situação das cerca de três mil telefonistas terceirizadas que prestam serviços nas unidades da Caixa em todo o país.
Após pressão das entidades, o banco garantiu que não haverá nenhuma demissão até o final do ano e que oferecerá cursos de requalificação para que, a partir do ano que vem, conforme os contratos forem vencendo, as profissionais consigam a realocação na própria Caixa, ou em outras empresas, garantindo prioridade para aquelas que possuem filhos com necessidades especiais, as que estão próximas à aposentadoria, ou estejam em situações vulneráveis.
“Muitas destas profissionais trabalham há mais de 20 anos na Caixa e o banco havia anunciado a possibilidade do encerramento do contrato, o que as deixaria de imediato sem emprego”, disse o coordenador da CEE, Felipe Pacheco. “Mas, com a união de trabalhadores de diversas categorias, conseguimos reverter a decisão”, completou.
Desde quando soube da possibilidade de demissão das telefonistas, a CEE/Caixa, manteve contato com as profissionais e outras entidades de representação de categorias terceirizadas que prestam serviços para o banco e se reuniu com a Caixa para obter informações e lutar pela manutenção do emprego das profissionais ameadas pelo desemprego.
“A princípio conseguimos que as demissões fossem suspensas por 30 dias e, na última quarta-feira (28), em nova reunião com o banco, nos foi informado que as demissões estavam suspensas até nova decisão”, informou Felipe Pacheco. “Hoje tivemos essa boa notícia, de que os contratos que vencem neste ano serão renovados”, completou.