Antecipação dos pagamentos, ampliação do público e pagamento para todos que realizarem suas funções em teletrabalho estão entre as reivindicações de melhorias que serão apresentadas ao banco
A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu em 19/11, para debater sobre a proposta de acordo sobre o teletrabalho apresentada pelo Banco do Brasil.
Desde a última reunião, representantes do empregados já tinham deixado claro para o banco que era preciso avançar na proposta, principalmente com relação ao início do pagamento da ajuda de custo para quem está em home office. Não existe possibilidade de aceitação dessa “oferta” que seja somente a partir de julho de 2021. O movimento sindical reivindica que o banco reavalie e comece a pagar a partir de janeiro.
Outra proposta do banco recusada pela representação dos funcionários é sobre o pagamento da ajuda de custo apenas para quem cumprir mais de 50% do tempo em teletrabalho.
Todos que estão em teletrabalho devem receber a ajuda de custo. Se o funcionário que passar mais do que 50% do tempo exercendo sua função nas dependências do banco será por alguma necessidade funcional e ele não deve ser penalizado por isso.
Outras propostas
Na próxima reunião, os trabalhadores vão defender a expansão da possibilidade de teletrabalho também para os funcionários de outras áreas além da área de Tecnologia da Informação, como, por exemplo, os escritórios digitais.
Além disso, o movimento sindical reivindica a possibilidade de acesso e contato com os trabalhadores que desempenharem suas funções na modalidade de teletrabalho.
É fundamental esse contato para a organização dos funcionários na luta por seus direitos e por melhorias nas condições de trabalho e remunerações.
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Fonte: Contraf – 23/11/2020