Número de testes que perdem a validade até janeiro é maior que o total aplicado pelo SUS em nove meses de pandemia
O Brasil está próximo de atingir a triste marca de 170 mil óbitos por Covid-19. Segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), foram registrados até segunda-feira (23) 169.541mortes decorrentes da doença. O país totaliza até o momento 6.088.004 casos de infecção pelo novo coronavírus desde o início da pandemia.
Nesse contexto de alta nos números de contágio, o país pode perder até janeiro de 2021, 6,98 milhões de testes RT-PCR para o diagnóstico da Covid comprados pelo Ministério da Saúde, segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.
O restante dos 7,15 milhões de testes que estão encalhados perdem a validade em março. Segundo o jornal, os exames estão estocados em um armazém do governo federal em Guarulhos e, até hoje, não foram distribuídos para a rede pública.
Em nove meses de pandemia, o Sistema Único de Saúde (SUS) aplicou até o momento um total de cinco milhões de testes. A pasta investiu um total de R$ 764, 5 milhões em testes e as unidades prestes a vencer totalizam R$ 290 milhões.
Saiba o que é o novo coronavírus
É uma vasta família de vírus que provocam enfermidades em humanos e também em animais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que tais vírus podem ocasionar, em humanos, infecções respiratórias como resfriados, entre eles a chamada “síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS)”.
Também pode provocar afetações mais graves, como é o caso da Síndrome Respiratória Aguda Severa (SRAS). A Covid-19, descoberta pela ciência mais recentemente, entre o final de 2019 e o início de 2020, é provocada pelo que se convencionou chamar de “novo coronavírus”.
Como ajudar quem precisa?
A campanha “Vamos precisar de todo mundo” é uma ação de solidariedade articulada pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo. A plataforma foi criada para ajudar pessoas impactadas pela pandemia da covid-19. De acordo com os organizadores, o objetivo é dar visibilidade e fortalecer as iniciativas populares de cooperação.
Crédito: Josenildo Almeida/Fotos Públicas
Fonte: Brasil de Fato