Movimento sindical aponta problemas de sobrecarga e falta de condições de trabalho enfrentados pelos empregados
O movimento sindical apresentou terça-feira (2) o calendário de negociações ao vice-presidente de Pessoas da Caixa Econômica Federal, Egidio Pelúcio Martins.
Os dirigentes sindicais aproveitaram a ocasião para cobrar solução para constantes problemas nos sistemas, a sobrecarga e a falta de condições de trabalho, como no caso do atendimento de beneficiários do programa social “Pé-de-Meia”, que visa combater a evasão escolar de jovens no Brasil.
A reunião foi solicitada pelos sindicatos para mostrar como funciona o Comando Nacional da categoria, reforçar a importância do diálogo e discutir sobre o calendário de negociações, bem como cobrar respostas para reivindicações pendentes.
Papel social e metas
A coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, recém-eleita representante dos trabalhadores no Conselho de Administração do banco, Fabiana Uehara Proscholdt, aproveitou a ocasião para pautar os problemas que são enfrentados pelas empregadas e empregados para o atendimento dos beneficiários do Programa Pé-de-Meia, do Governo Federal.
“A sobrecarga de trabalho, os constantes problemas nos sistemas do banco e a falta de condições de trabalho, que afetam o cotidiano de trabalho das empregadas e empregados estão escancarados para todo mundo ver”, afirmou Fabi falou das enormes filas que estão se formando nas imediações das agências da Caixa em todo o país, devido a mais uma demanda para atendimento a beneficiários de programas sociais do Governo Federal, o Pé-de-Meia.
Os representantes dos bancários disseram que muitos dos problemas são criados para o cumprimento das metas estipuladas pela Caixa.
Evasão escolar
Os dirigentes sindicais novamente lembraram da necessidade do banco investir mais em tecnologia investimentos em tecnologia e contratar novos empregados concursados.
A empresa anunciou a contratação de 4 mil novos empregados entre os que forem aprovados na prova que será realizada em maio.
Os sindicatos apoiam as contratações, mas destacam que este número é ainda insuficiente para atender as demandas do banco.