Nesta quinta-feira, 26 de junho, foi dia da campanha Acolha, Não Puna, para construir alternativas sustentáveis, que acabem com os ciclos de punição, estigmatização e marginalização de determinadas pessoas
O Sindicato dos Bancários de Santos e Região, juntamente com outras entidades, participou da Campanha Acolha, Não Puna, ontem quinta-feira (26/06), data da Ação Global para construir alternativas sustentáveis, que acabem com os ciclos de punição, estigmatização e marginalização de determinadas pessoas. A manifestação foi realizada no Boulevard da rua Othon Feliciano, Gonzaga, Santos/SP.
Dia 26 de junho é marcado pela ONU como Dia Internacional contra o Abuso e Tráfico Ilícito de Drogas. Dez anos depois, o dia também ficaria conhecido como o Dia Internacional de Apoio às Vítimas de Tortura. No entanto, o proibicionismo e a chamada “Guerra às Drogas” tem gerado consequências devastadoras para milhões de pessoas em todo o mundo, incluindo uma série de violações de direitos.
Todos os anos, nesse mesmo dia, a campanha Acolha, Não Puna, organizada pelo International Drug Policy Consortium (IDPC), mobiliza o mundo todo em reação à data de combate ao abuso de drogas da ONU para construir alternativas sustentáveis, que acabem com os ciclos de punição, estigmatização e marginalização de determinadas pessoas e que, em vez disso, promovam saúde baseada na redução de danos e direitos humanos.
Nos últimos 13 anos, a campanha mobilizou milhares de atividades em mais de 125 países, uma demonstração de um compromisso global com políticas e práticas mais justas pautadas nos direitos humanos.
A ação global “Acolha, Não Puna” também nos lembra das diversas camadas do punitivismo, e nos provoca a refletir sobre o compromisso das sociedades perante as vítimas de violações de direitos humanos.
Em 2024, o Centro de Convivência É de Lei, a Conectas Direitos Humanos, a Reduc, a PBPD e a Fiocruz se juntaram para promover a campanha por meio de algumas ações realizadas ao longo do mês de junho.
O Dia Global de Ação é um momento de solidariedade transnacional — nos unindo para combater o estigma e a injustiça, ao mesmo tempo em que promovemos mudanças em leis, políticas e práticas que prejudicam o bem-estar de nossas comunidades.