Governos federal e estadual, centrais sindicais e sindicatos; e federações e confederações patronais reúnem-se para formular políticas públicas voltadas para o trabalho decente, inclusão produtiva e transição justa. O Sindicato dos Bancários de Santos e Região e a Intersindical Central da Classe Trabalhadora participam
A Intersindical Central da Classe Trabalhadora e o Sindicato dos Bancários de Santos e Região, representados pelo dirigente Guto Filho, e delegados de outros sindicatos e centrais sindicais, participam da II Conferência Nacional do Trabalho, que ocorre nesta quinta-feira (04/12/25), em São Paulo, na Superintendência Regional do Trabalho.
A participação do ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, reforçou o caráter estratégico do encontro, que busca construir bases para a modernização das relações de trabalho, o enfrentamento da precarização e a promoção de condições dignas para toda a classe trabalhadora.
Ao longo do evento, estão sendo debatidas diretrizes que irão compor a etapa nacional da Conferência, com foco em temas urgentes como o impacto das novas tecnologias, o avanço das formas precárias de contratação e a necessidade de garantir jornadas justas, salários adequados e ambientes seguros.
Etapa de São Paulo
Esta etapa é estadual de SP, as propostas aprovadas serão encaminhadas para a etapa nacional, prevista para março de 2026, também em São Paulo.
Tripartite
A Conferência é tripartite e inclui representantes dos governos federal e estadual, trabalhadores e empregadores. Está ocorrendo em etapas estaduais para debater e formular políticas públicas voltadas para o trabalho decente, inclusão produtiva e transição justa.
Objetivos principais
- Fortalecer o diálogo social tripartite e a construção coletiva de políticas públicas.
- Promover o trabalho decente, a inclusão produtiva e a proteção social.
- Discutir os desafios e transformações do mundo do trabalho, como o impacto da tecnologia e da automação.
- Buscar respostas para questões como a transição da informalidade para a formalidade e a qualificação profissional.
- Formular diretrizes que orientarão o futuro das políticas de trabalho no país.
Participantes tripartites
Governo: representantes do poder público federal e estadual.
Trabalhadores: representantes de sindicatos, federações, confederações e centrais sindicais.
Empregadores: representantes de sindicatos, federações e confederações patronais.
Cada grupo tem o mesmo número de delegados e direito à voz, assegurando que nenhuma bancada prevaleça sobre a outra.
Importância do caráter tripartite
Garante que as decisões e propostas resultem do consenso entre diferentes visões. Assim, as políticas públicas construídas refletem o equilíbrio de interesses e aumentam as chances de implementação eficaz e duradoura. Além de:
- Fortalecer a democracia participativa.
- Construir consensos sustentáveis para o mundo do trabalho.
- Aproximar as políticas públicas da realidade dos trabalhadores e das empresas.
- Garantir equilíbrio entre desenvolvimento econômico, proteção social e geração de empregos decentes.