Duas agências de São Vicente foram fechadas nesta segunda (13); combate aos casos de assédio moral também está na pauta de reivindicações
A luta pela reintegração da bancária demitida pelo Santander, em São Vicente, continua nesta segunda-feira (13) com a paralisação de duas unidades do banco na Cidade. A trabalhadora sofre de depressão e foi mandada embora injustamente na quinta-feira (9). Hoje (segunda, 13), além da Agência São Vicente, no Centro da Cidade, onde a trabalhadora era lotada, a diretoria do Sindicato dos Bancários de Santos e Região também fechou a Agência Presidente Wilson.
“A bancária ficou afastada duas semanas por causa da doença e foi demitida pouco tempo depois de retornar ao banco. O quadro de depressão que ela apresenta está diretamente ligado às más condições de trabalho e assédio praticado pela gerente geral da Agência São Vicente”, explica a diretora do Sindicato e funcionária do Santander, Priscila Germano.
As denúncias de assédio na agência já tinham motivado, inclusive, outras paralisações. Na quinta-feira (9), poucas horas antes da demissão, diretores do Sindicato que são funcionários do Santander tinham ido até a agência para abordar o Superintendente de Rede, responsável pela Baixada Santista, e cobrar solução para os assédios praticados contra os funcionários do banco espanhol.
Diante do descaso do banco, a diretoria do Sindicato paralisou a Agência São Vicente na sexta-feira (10) e não cedeu às tentativas de pressão do Santander para reabertura da unidade. “As paralisações são uma forma de denunciar à população todos os abusos que estão acontecendo. Seguiremos nessa luta até o Santander garantir condições dignas à categoria e readmitir a bancária que foi demitida estando doente”, afirma a presidente do Sindicato, Eneida Koury.
Nesta segunda (13), a gerência geral da unidade São Vicente teve a mesma postura da semana passada e ficou pressionando os bancários e bancárias a irem até a unidade paralisada para tentar convencer a diretoria do Sindicato dos Bancários de Santos e Região a parar com a mobilização. Também enviou novamente um cartorário aos imóveis, em nova tentativa de conseguir um interdito proibitório, mas o sindicato mantém a paralisação. “O interdito é um mecanismo relacionado à posse, e nosso objetivo não é tomar posse dos imóveis. Queremos resolver os problemas que atingem os funcionários e funcionárias”, comentou Fabiano Couto, Secretário de Imprensa e Comunicação e funcionário do Santander.
Qualquer problema em bancos da Baixada Santista deve ser denunciado para os diretores do Sindicato, por meio do “fale conosco” do site www.santosbancarios.com.br, pelo facebook ou o whatsapp do Sindicato.
Fonte: Imprensa Seeb Santos e Região
