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Serviços bancários são caros para os clientes e rendem muito aos bancos

22 de setembro de 2012

Já se foi o tempo em que dinheiro era guardado embaixo do colchão. De acordo com dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a porcentagem de pessoas que utiliza a contas bancárias no Brasil passou de 16,1% em 2005 para 60,5% em 2011. Isso significa que, aproximadamente, 115 milhões de brasileiros lidam com algum tipo de operação bancária. Do outro lado estão os bancos que lucram muito com essas movimentações financeiras, exploram os bancários, oferecem péssimas condições de trabalho e fazem pressão para cumprimento de metas de autenticação e de venda de produtos. 

Na hora de abrir uma conta é preciso ficar atento e buscar informações sobre as obrigações dos bancos como prestadores de serviço e o que pode ou não ser cobrado, para que o cliente não gaste mais do que o necessário, pagando por algo que não utiliza. Quase nada no banco é de graça. Quando o cliente abre uma conta ele contrata um serviço com um pacote de tarifas. O cliente tem um limite de operações que podem ser feitas de acordo com o tipo de conta, mas todo excedente é cobrado. Muitos clientes só tomam conhecimento dessas cobranças quando conferem o extrato bancário.

De acordo como Banco Central, todos os consumidores têm direito a uma quantidade mínima de serviços gratuitos, como, por exemplo, o fornecimento de um cartão de débito, a realização de até quatro saques mensais, duas transferências entre contas do próprio banco e a retirada de dois extratos por mês. Para os clientes que movimentam pouco a conta bancária, tais serviços podem ser suficientes, sem que haja necessidade de pagar por adicionais. 

Os clientes devem estar sempre atentos, pois os bancos se utilizam de algumas “artimanhas” para aumentar a contratação de serviços e, automaticamente, a sua lucratividade. Um desses truques é a chamada “venda casada”, quando o cliente quer contratar um serviço específico, mas o banco embute outros na operação, muitas vezes desnecessários. 

Outra prática comum nos bancos é a concessão de cheque especial sem autorização do cliente. No momento da abertura da conta, se o cliente tem o CPF aprovado, é praticamente automática a concessão de cheque especial, mesmo que ele não tenha solicitado. 

Muitos desses problemas, acontecem em função da pressão sofrida pelos funcionários para o cumprimento de metas. Os bancários sofrem pressão diária para atingir as metas de venda nas agências, e esse é um grande problema. Buscando aumentar cada vez mais os lucros, os bancos criam uma série de serviços desnecessários e pressionam os funcionários a comercializá-los. 

Uma das reivindicações da categoria na Campanha Salarial 2012 é justamente o fim das metas, pois os bancários já têm seu trabalho prescrito e não são vendedores de produtos como querem os bancos.

Fonte: SEEB Espírito Santo e Brasil 247

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