Sindicatos cobram agilidade na implantação das Gipes, Repes e comitês de credenciamento e descredenciamento
A Caixa Econômica Federal não apresentou as informações solicitadas pelos representantes dos empregados no GT Saúde Caixa para a análise e discussão de soluções para os problemas apontados pelos usuários do plano de saúde das empregadas e empregados. A maioria das informações apresentadas pelos representantes da Caixa já haviam sido divulgadas, e estão disponíveis a todos os usuários no Relatório de Administração do Saúde Caixa, divulgado no site da Central de Atendimento do plano.
“A Caixa não atendeu as demandas que já havíamos apresentado durante as negociações, e que haviam sido reforçadas nos ofícios que mandamos para o banco em janeiro e no dia 26 de abril. Além disso, as informações que nos trouxeram não nos permite avançar nas soluções necessárias”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt.
Melhoria na rede
Ainda não há resposta sobre a implementação das Gerências e Representações Regionais de Pessoas (Gipes e Repes, respectivamente), assim como dos comitês regionais de credenciamento e descredenciamentos, que podem contribuir com a melhoria do atendimento aos usuários e da rede credenciada, assim como com o aumento das especialidades médicas credenciadas ao plano em localidades mais remotas do país.
Segundo a Caixa, o andamento do processo está aguardando a análise de espaços para locação e composição de equipes. Mas o banco não soube responder quantas Gipes serão e tampouco em quais localidades elas serão instaladas.
“Precisamos recriar as Gipes, as Repes e os comitês de credenciamento e descredenciamento o quanto antes, para ajudar na solução de problemas da rede credenciada, evitando descredenciamentos devido burocracias, melhorando a rede credenciada, a saúde dos trabalhadores e, de quebra, fortalecendo o Saúde Caixa”, completou.
Para a representação dos trabalhadores, a impressão é que o banco realizou a reunião apenas para cumprir uma formalidade após a cobrança da representação das empregadas e empregados. “Não querem debater sobre propostas de solução. Parece que não há vontade de resolver o que é preciso ser resolvido”, criticou.