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Saúde Caixa: banco não apresenta proposta e impasse continua

22 de setembro de 2025

Na semana em que foi realizada grande mobilização nacional em defesa do Saúde Caixa, como o Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa, a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e representantes do banco voltaram a se reunir nesta sexta-feira (19), para mais uma mesa de negociação sobre o plano de saúde e outros temas relevantes sobre os direitos dos trabalhadores. 

O encontro, realizado presencialmente em Brasília (DF), teve como foco o cenário atual do plano, os desafios para sua sustentabilidade e a cobrança por uma proposta concreta por parte do banco, que, até o momento, não apresentou nenhuma para resolver o impasse. 

Os representantes dos empregados reafirmaram que não aceitarão propostas que alterem os princípios do plano, como solidariedade, mutualismo e pacto geracional, e cobraram que a Caixa retome a proporção histórica de financiamento 70/30, bem como um aporte imediato do banco para garantir reajuste zero em 2025.

Na reunião, a Caixa voltou a expor dados atuariais que apontam o envelhecimento acelerado da população atendida pelo plano. Segundo a Caixa, atualmente, quase 30% dos beneficiários têm mais de 59 anos, percentual que pode chegar a 40% até 2030, além do crescimento contínuo das despesas assistenciais. 

Ainda de acordo com os representantes do banco, a combinação desses fatores, aliada ao modelo de custeio vigente, gera riscos de seleção adversa e déficits crescentes nos próximos anos. A instituição reiterou medidas já implementadas, como auditoria e segunda opinião em procedimentos de alto valor, fortalecimento da telemedicina, credenciamento direto de materiais e fornecimento direto de medicamentos oncológicos, ações que, segundo a apresentação, já resultaram em economia expressiva.

Outra reivindicação apresentada pelos sindicatos foi com relação à extensão do Saúde Caixa depois da aposentadoria aos admitidos pós-2018.

Segundo os dirigentes sindicais, é fundamental garantir igualdade de tratamento para todos os empregados da Caixa. Lembraram que em 2020, só com muita pressão conseguiram incluir os colegas admitidos depois de 2018 no Saúde Caixa. Mesmo assim, o banco continua se negando a contribuir com sua parte quando esses trabalhadores se aposentam, obrigando-os a arcar com 100% do custo do plano se quiserem mantê-lo. Isso cria, na prática, duas categorias dentro do banco. Não há mais impedimento legal para estender o Saúde Caixa na aposentadoria aos pós-2018. É uma questão de justiça e respeito com mais de 14 mil empregados que ajudaram a construir o banco e merecem os mesmos direitos dos admitidos antes daquele ano.

A Caixa ficou de apresentar proposta sobre o Saúde Caixa em até, no máximo, 15 dias, em nova rodada de negociação. Na próxima quinta-feira, 25 de setembro, os representantes dos empregados convocam para uma nova mobilização e mais um Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa.

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