Em meio ao Mês de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa, a Afubesp lança uma campanha contundente contra os sistemáticos ataques do banco Santander, denunciando práticas que configuram violência patrimonial, institucional e psicológica contra milhares de aposentados e aposentadas, ex-funcionários do Banespa.
A campanha chama a atenção para os impactos diretos de uma política destrutiva do banco espanhol que impacta diretamente a vida de quem dedicou décadas ao trabalho e hoje, já idosos, se veem vulneráveis. A principal denúncia recai sobre os ataques do Santander ao Banesprev com a ameaça de retirada de patrocínio e à Cabesp, colocando em risco a estabilidade financeira e o acesso à saúde de milhares de participantes.
“É revoltante ver o Santander, que hoje colhe lucros bilionários graças ao trabalho de gerações de banespianos, virar as costas para quem construiu essa história. Os aposentados estão sendo constrangidos, ameaçados e emocionalmente abalados por essas decisões unilaterais e sorrateiras”, afirma Maria Rosani, presidenta da Afubesp.
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A associação destaca ainda a estratégia do banco de anunciar medidas impopulares em períodos de menor atenção pública — como durante o recesso de fim de ano —, prática que agrava o sofrimento das famílias envolvidas e evidencia a falta de transparência e empatia da instituição.
Rosani lembra, ainda, que tanto o plano de saúde quanto a previdência complementar são direitos adquiridos, frutos de anos de contribuição e compromisso mútuo entre trabalhadores e banco. “O que o Santander faz é, sim, uma forma de violência contra a pessoa idosa”, reforça Rosani.
Assista ao vídeo da campanha
São várias as faces da violência contra os idosos, que perduram na forma de golpes, abandono, cobranças abusivas, silêncios que ferem, até as medidas que minam a segurança psicológica, física e financeira das pessoas mais velhas. A ação busca mobilizar aposentados, familiares, sociedade civil, órgãos reguladores e autoridades públicas para barrar retrocessos e garantir que os direitos dos banespianos sejam preservados.
O recado é claro: não se trata apenas de contratos ou finanças, mas de respeito à dignidade humana. A violência contra idosos pode ser silenciosa, mas seus efeitos são devastadores.