Sindicatos pressionam para que maquiagem de correspondente bancário “Santander Perto” não se tornem agências sem bancários! Terceirização, falta de funcionários, falta de portas giratórias, vigilantes, superexploração e a consequente precariedade no atendimento virou marca registrada do Santander no Brasil!
Representantes dos sindicatos dos bancários reuniram-se com o banco para cobrar explicações sobre o modelo de atendimento “Santander Perto”, que está sendo implementado pela instituição financeira.
Essas unidades fazem parte do conglomerado Santander, mas são classificadas como correspondentes bancários, e seus empregados não fazem parte da categoria bancária.
“O banco espanhol é uma concessão pública do Brasil e deve dar segurança no atendimento aos clientes com profissionais bancários. Não aceitamos mais essa precarização que o banco quer ir implantando par retirar os direitos da categoria. Como sempre o Santander quer sair na frente nos ataques as conquistas de muitas décadas com luta da categoria”, afirma Fabiano Couto, bancário do Santander e secretário de Comunicação do Sindicato dos Bancários de Santos e Região;
Reunião dia 10
Na reunião realizada segunda-feira 10, os representantes do banco informaram que existem 15 unidades deste modelo em todo o país. Elas foram concebidas para atender clientes que circulam em áreas com grande concentração de comércio; e oferecem serviços como pagamento de contas, recarga de celular e concessão de crédito consignado.
Os representantes do banco garantiram na reunião que as agências bancárias não serão substituídas por este novo modelo.
Mesmo assim, o Santander fechou 286 agências somente em 2022 e tem apostado em um novo formato de atendimento em suas unidades, sem caixas, sem gerentes operacionais e sem portas de segurança.
“A terceirização, a falta de funcionários, falta de segurança sem portas giratórias e vigilantes e a consequente precariedade no atendimento virou marca registrada do Santander no Brasil. Exigimos admissão já de funcionários e respeito aos trabalhadores”, finaliza Fabiano Couto.