Não basta demitir, acumular funções é preciso vender, além de vários produtos, um de atendimento de saúde à distância, a telemedicina para os trabalhadores de baixa renda. Ninguém aguenta mais!
Os funcionários não aguentam mais serem cobrados e, muitas vezes, com ameaças de demissão, ou seja, assédio moral para cumprirem metas impossíveis. Agora inventaram mais um produto a venda de telemedicina.
“Não somos contra baratear o produto para a população, porém mais metas estão fora de cogitação num ambiente que está adoecendo psicologicamente os trabalhadores e trabalhadoras do Santander”, afirma Fabiano Couto, bancário do Santander e secretário de Comunicação do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.
Por outro lado, o banco espanhol vem demitindo, acumulando funções nos poucos trabalhadores que ficaram, terceiriza funcionários, retira portas giratórias aumenta a insegurança dentro das agências e foi condenado duas vezes em São Paulo por fraudar contratações.
Desconfie se o Santander oferecer acordo individual
O banco espanhol recentemente enviou comunicado incentivando a realização de acordos individuais diretamente entre trabalhadores e banco, e sem a participação do movimento sindical. Os acordos versam sobre questionamentos de condições de trabalho e contratação.
Quando não há participação dos Sindicatos, o trabalhador está em risco, porque não há condição de igualdade em uma negociação entre patrão e empregado.
“A vida das funcionárias e funcionários já é um inferno com as metas inalcançáveis, que o banco impõe diariamente, e agora com mais este produto. Os dirigentes do sindicato irão acompanhar e convidam para que os bancários denunciem abusos pelo cumprimento de metas. O banco ganha muito com as receitas de diversos produtos e agora traz mais está novidade para atormentar a vida dos Bancários. Mais metas!” Finaliza Fabiano.
