Banco comunicou trabalhadores que passaria a cobrar pela assistência médica e odontológica; Movimento Sindical oficiou o banco cobrando que os serviços sejam mantidos nos moldes que sempre foram oferecidos aos aposentados por invalidez, sem qualquer pagamento
O Santander pretende passar a cobrar pela assistência médica e odontológica dos seus funcionários aposentados por invalidez. Representantes dos trabalhadores receberam denúncias de bancários que foram comunicados através de telegrama enviado pelo banco que “a partir de 30/09/2019, a cobrança dos benefícios de assistência médica e odontológica serão realizados via débito mensal em sua conta corrente Santander”.
“Essa cobrança impactaria bastante na minha vida. Eu dependo totalmente do plano. Faço de duas a três vezes por semana fisioterapia. Se eu não fizer, a doença vai evoluir muito mais rápido. A cobrança é um peso grande. Corresponde a 25% do benefício que eu recebo”, afirmou um bancária, aposentada por conta de uma doença degenerativa e progressiva, que procurou o movimento sindical após receber o telegrama do Santander.
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No documento, ainda são informados os valores dos benefícios, com a ressalva de que tais importâncias individuais deverão ser multiplicadas pelo número de dependentes, se houver. Por fim, ainda há a afirmação de que qualquer inconsistência nos dados, via Portal RH, poderá implicar na suspensão dos planos.
O movimento sindical oficiou o banco, alertando para a irregularidade da medida e cobrando a manutenção da assistência médica e odontológica nos moldes que sempre foram oferecidas aos aposentados por invalidez, sem qualquer pagamento.
Essa cobrança é totalmente arbitrária, irregular e desumana. Esses benefícios de assistência médica e odontológica sempre foram concedidos a esses trabalhadores aposentados por invalidez sem qualquer cobrança, desde o afastamento do trabalho. Representantes dos trabalhadores cobraram o cancelamento da medida e, caso o banco insista nessa arbitrariedade, o movimento sindical vai tomar as medidas judiciais cabíveis.
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Fonte: Sindicato dos Bancários de SP
Escrito por: Imprensa SEEB SP