Avanços tecnológicos, regulação do Sistema Financeiro Nacional e novas formas de mobilização estão entre os oito temas que estão sendo debatidos de norte a sul do país, nas 11 federações que o Comando Nacional representa nas mesas de negociações
Necessárias para a organização e fortalecimento do movimento sindical da categoria bancária, as conferências regionais e estaduais já estão em curso. A primeira organização a iniciar a atividade foi a Federação das Trabalhadoras e dos Trabalhadores no Ramo Financeiro do Estado do Rio de Janeiro (Federa-RJ), que realizou sua conferência entre 23 e 24 de maio. A FEEB de São Paulo e Mato Grosso do SUL, a qual o Sindicato dos Bancários de Santos e Região é filiado, faz a Conferência dias 01 e 02/07.
Apesar de 2025 não ser um ano de campanha salarial, as conferências regionais e estaduais vão acontecer, por serem espaços estratégicos de troca de informações e discussões que dão subsídios aos dirigentes bancários de todo o país. Além disso, as atividades fazem parte da organização para a 27ª Conferência Nacional dos Bancários, que acontecerá de 22 a 24 de agosto deste ano.
“As conferências regionais e estaduais fazem parte de um conjunto de ações para garantir a representatividade da categoria nas mesas de negociação com os bancos e que culminam na Conferência Nacional. A Consulta Nacional dos Bancários, que realizamos todos os anos, por exemplo, faz parte dessas ações. Em todas essas instâncias nós vamos construindo as pautas que são fundamentais na luta da categoria bancária pela manutenção dos direitos conquistados há três décadas na CCT e para avançarmos em novos direitos”, pontua Juvandia Moreira, presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.
Os eixos são: conjuntura internacional e nacional (crescimento do fascismo e defesa da democracia); avanços tecnológicos, inteligência artificial e impactos no trabalho bancário; regulação do sistema financeiro nacional; redução da jornada sem diminuição de salário; novas formas de trabalho; terceirização e pejotização no setor bancário; formação da classe trabalhadora; comunicação popular na era das redes sociais; novas formas de mobilização.