Dia 22 de março acontece a Mobilização Nacional contra a Reforma da Previdência e em defesa da aposentadoria e dos direitos.
Para tentar convencer a população, o governo de Jair Bolsonaro (PSL) adota o discurso de que a reforma da Previdência vai gerar cerca de oito milhões de empregos em quatro anos. Mas, a história não é bem assim.
A conversa do governo é de que o corte na Previdência vai equilibrar as contas, gerar superávit para investimentos e levar o Brasil ao crescimento. No entanto, se houver redução dos custos com os benefícios, diminui também o nível da atividade econômica.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, fala em economizar R$ 1 trilhão. Na prática, ele tira esse valor da massa salarial, do dinheiro das pessoas que recebem aposentadoria, BPC (Benefício de Prestação Continuada) e outros auxílios previdenciários. Ou seja, grana que iria para o consumo.
O que faz a economia crescer é investimentos (público e privado). Mas, em três meses de governo, se a população parar para observar, nos discursos de Bolsonaro não estão inclusos desenvolvimento econômico e geração de emprego e renda. É só corte.
A sociedade precisa atentar e refrescar a memória sobre discursos falaciosos. Não muito distante, o ex-presidente Michel Temer (MDB) havia dito que a reforma trabalhista ia gerar milhões de emprego. O que se viu foi diferente. Em quase um ano, o saldo de postos de trabalho foi de apenas quase 373 mil vagas ante a expectativa de 2 milhões nos dois primeiros anos.
# Saiba como você será prejudicado na Reforma da Previdência
Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia
Escrito por: Imprensa SEEB Bahia