Caixa propôs reajuste médio de 57,14% nas contribuições dos titulares e de 40% nas dos dependentes
A Caixa Econômica Federal negou a extinção do teto de 6,5% da folha salarial para os seus gastos com a saúde de seus empregados e apresentou uma proposta para o Acordo Coletivo de Trabalho do Saúde Caixa com aumento do percentual de contribuição dos titulares de 3,5% para 5,5%. A proposta do banco ainda prevê reajuste do valor a ser pago por dependente, de R$ 480 para R$ 672. Pela proposta da Caixa, os valores máximos a serem pagos pelas empregadas e empregados sofrerão reajuste médio de 71%, passando de até 7% para até 12% da remuneração base.
A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa recusou a proposta em mesa e pede força nas manifestações desta terça-feira (7), Dia Nacional de Luta em defesa da Saúde Caixa, pelas redes sociais, quanto em conversas com colegas de trabalho.
“As empregadas e empregados já não suportam pagar os valores das mensalidades atuais. Com reajustes ficaria ainda pior. Não vamos aceitar propostas que possam fazer com que empregados fiquem sem plano de saúde por não conseguir pagar as mensalidades”, disse o coordenador da CEE/Caixa, Felipe Pacheco. “Pedimos que todas as empregadas e empregados se manifestem nas redes sociais e conversem com seus colegas de trabalho, falando sobre o quanto essa proposta é ruim”, complementou.
Pela proposta da Caixa, o reajuste médio nas contribuições dos titulares pode chegar a 57,14%. Para os dependes a 40% e os valores máximos a serem pagos pelas empregadas e empregados sofreria um acréscimo de 71%.
As negociações serão retomadas nesta terça-feira (7).
Valorização dos empregados
Além de trazer proposta com reajuste de valores, a Caixa não trouxe nada sobre os funcionários que ingressaram pós 2018.