Para 2023, a projeção da inflação passou de 5,96% para 5,95%; a Selic permanece em 12,75%
Os economistas ouvidos pelo Banco Central reduziram a previsão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ao final deste ano, após a retomada de alta na semana passada. As projeções passaram de 5,96% para 5,95%. Há um mês, a expectativa era de +5,89%.
A revisão das expectativas se dá às vésperas da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) marcada para dias 21 e 22 de março, e em meio a uma racha entre alas política e econômica sobre o novo arcabouço fiscal.
Para 2024, a projeção passou de 4,02% para 4,11%. Para 2025, a projeção foi elevada de 3,80% para 3,90%. Já para 2026, a projeção passou de 3,79% para 4%.
É válido lembrar que as metas de inflação para 2023, 2024 e 2025 são de 3,25%, 3% e 3%, nesta ordem, conforme estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Selic
No que se refere à taxa básica de juros, a Selic prevista para 2023 foi mantida em 12,75%. Para 2024 a projeção permanece em 10%. Já para 2025, a previsão para o juro básico também permanece em 9%. Para 2026, a taxa subiu de 8,75% para 9%.
PIB
Em relação às expectativas para a atividade, o mercado financeiro reduziu a previsão de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) do país neste ano de 0,89% para 0,88%.
Para 2024, a previsão de crescimento econômico passou de 1,50% para 1,47%, enquanto para 2025 a projeção caiu de 1,80% para 1,70%. Já para 2026, o PIB passou de 1,98% para 1,80%.
Dólar
A projeção para a taxa de câmbio ao final de 2023 permanece em R$ 5,25. Para 2024, o dólar se manteve em R$ 5,30.
Para 2025, a projeção se mantém em R$ 5,30. Já as previsões para 2026 passaram de R$ 5,35 para R$ 5,40.
