No início de dezembro/2019, o banco apresentou aos seus empregados um pacote de mudanças que está longe de ser visto como algo positivo
Uma reestruturação na rede anunciada pela direção da Caixa no início de dezembro prevê mudanças na rede de atendimento, incluindo a aplicação da “verticalização” a todos os gerentes, a ampliação da segmentação, com a criação de agências ou ambientes para atendimento exclusivo de determinados perfis, e a criação do conceito de “gestão operacional” nas agências, com impactos como a extinção da função de tesoureiro. Parte das agências não teria caixas.
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Como os empregados serão atingidos:
Caixas: risco de descomissionamento em massa.
Tesoureiros: extinção da função com a criação do gerente operacional e acesso por PSI (Processo Seletivo Interno), agregando novas tarefas sem aumento salarial.
Gerentes de relacionamento PF/PJ: sofrerão decesso, executando o mesmo trabalho que fazem atualmente, com redução salarial, sendo rebaixados a Gerentes de Atendimento e Negócios (GAN) PF e PJ. Isso se houver vagas para todos.
No início de dezembro, a Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa) entrou em contato com a direção do banco para cobrar uma reunião com o objetivo de debater a reestruturação do banco.
No entanto, a direção do banco não confirmou as mudanças, alegando que se tratava apenas de um ensaio para saber a opinião dos empregados, e que nenhuma alteração havia sido votada.
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Fonte: SEEB SP, com informações da Apcef/SP – 03/2020
Escrito por: Redação Spbancarios