fbpx
Notícias

Nossa Luta

8 de dezembro de 2016

O Sindicato tem conseguido readmitir trabalhadores (as) lutando diariamente desde 1933. Você às vezes não tem idéia como acontece. Todos os direitos, benefícios e readmissões são frutos de muitas lutas travadas desde o século passado. Veja abaixo algumas conquistas e como é importante lutar e se mobilizar:
1934 – Jornada de 6 horas; 1ª Greve Nacional conquistou aposentadoria aos 30 anos de serviço e 50 anos de idade, estabilidade após 2 anos de serviços público e privado e criação do Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Bancários – IAPB (tudo desmantelado pela ditadura militar de 1964);
1951 – A maior greve em São Paulo. Foram 69 dias de muita luta da categoria sofrendo repressão e prisões porque desafiavam a Lei de Greve, que impedia o setor de bancário de ter esse direito;
1961 – Greve conquista o 13º salário, gratificação de caixa e de chefia;
1962 – Sábado livre e Adicional por Tempo de Serviço;
1979 – Seguro de vida contra assalto;
1981 – gratificação de função 40%, estabilidade licença saúde;
1982 – Quebra de caixa, Ajuda Alimentação, Transporte, Auxílio creche;
1984 – Cesta Básica;
1989 – Conquista do vale refeição;
1992 – Conquista do Acordo Único dos Bancários; Vale refeição unificado tanto para 6 como 8horas e concessão durante o ano todo, inclusive nas férias; auxílio creche até 83 meses;
1995 – PLR;
2004 – A maior greve nacional realizada durante 33 dias, que unificou bancários dos setores público e privado conseguindo repor totalmente a inflação, após muita repressão das polícias militares estaduais, pressão da justiça para pôr fim à greve e a omissão do governo federal frente às reivindicações dos trabalhadores.
2005 – Formação da Intersindical
A partir de 2005, a diretoria do Sindicato dos Bancários de Santos faz parte, juntamente com outros movimentos políticos/sindicais/sociais, da construção de um novo instrumento de luta da classe trabalhadora: A Intersindical que tem como objetivo organizar e mobilizar os (as) trabalhadores (as) do campo e da cidade para o enfrentamento de classe. E que, para isso, retome junto com as ações conjuntas, a preocupação militante com a formação e a organização no local de trabalho; que dialogue e atue com os movimentos sociais; que possa na diversidade construir a unidade daqueles que não se renderam à conciliação de classes e que reafirmam a necessidade de construir um sindicalismo autônomo e independente dos patrões, dos governos e dos partidos e que faça de suas ações cotidianas a busca por uma sociedade socialista.
Tinhamos certeza que só a resistência e a disputa interna dentro da CUT não eram suficientes para enfrentar o momento de fragmentação do conjunto do movimento sindical e os ataques constantes exercidos pelo Capital.
2007 – 13ª Cesta Alimentação
2008 – Aumento na distribuição da PLR
2010 – formação de uma nova CENTRAL SINDICAL
Como consequência natural da formação da Intersindical pelos trabalhadores compromissados com a verdadeira luta da classe independente de patrões, partidos e governos acreditamos que o momento é de reunir forças e preparar o terreno para o ascenso da classe trabalhadora, que não acontecerá mecanicamente e nem nos espera na esquina, mas que certamente virá dias 5 e 6 de junho de 2010 com a realização do Congresso da Classe Trabalhadora – Conclat, em Santos/SP. Mais uma marco histórico dos bancários de Santos e Região na contribuição para a luta sindical no Brasil.
Para isso, um Seminário Nacional da Reorganização dos Trabalhadores, realizado nos dias 01 e 02 de novembro a de 2009, em São Paulo, aprovou, por consenso, a constituição de uma Central classista e unitária para as lutas dos trabalhadores. Unindo Intersindical, Conlutas, MAS, MTST, MTL, Pastoral Operária Metropolitana de SP, além de setores sindicais independentes, a nova organização surge na contramão do processo de fragmentação do movimento sindical, em curso desde a falência da CUT como instrumento independente da classe trabalhadora.
—————————————————————————————————————-

A Categoria Bancária 
Até 1923, inclusive organicamente, não havia distinção entre bancários e comerciários. Porém, desde 1922, já se discutia a criação de uma entidade que agregasse os bancários. Em 1923, na capital São Paulo, é convocada uma reunião para o dia 14 de Abril. Nesta, os debates avançam até a madrugada e a conclusão dos trabalhos é adiada para o dia 16 de Abril, quando então, na presença de 84 bancários, os estatutos são aprovados e eleitos a primeira diretoria, o conselho deliberativo e as comissões da Associação dos Funcionários de Bancos do Estado de São Paulo, a primeira do País.
O Estopim da 1ª Greve Bancária é aceso em Santos
Dia 18 de Abril de 1932, corre a notícia inacreditável (na época) de que os bancários do Banco do Estado de São Paulo, sucursal/Santos, entraram em greve, seguidos pela matriz na capital. Colunistas de vários jornais ficam espantados com o movimento, pois anteriormente a greve só fora adotada entre os operários, que quase sempre obtinham conquistas.
O bancário santista e fundador do Sindicato dos Bancários de Santos e Região, em 1933, REGINALDO DE CARVALHO, foi o líder da primeira greve da categoria. Carvalho foi preso em 1935 em decorrência da militância sindical e da incriminação de comunista.
Cronologia das Principais Lutas e Conquistas dos Bancários
1933 – Fundação do Sindicato dos Bancários de Santos e muitos outros por todo o País como em Porto Alegre, Rio de Janeiro e a Associação dos Bancários de São Paulo passa a ser Sindicato dos Bancários de São Paulo; Conquista da Jornada de 6 horas;
1934 – 1ª Greve Nacional com duração de três dias, que conquistou aposentadoria aos 30 anos de serviço e 50 anos de idade, estabilidade após 2 anos de serviços (no setor público e privado) e criação do Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Bancários – IAPB (tudo desmantelado pela ditadura militar de 1964);
1946 – 2ª Greve nacional com duração de 19 dias, sindicatos sofrem intervenções;
1951 – A maior greve estadual realizada somente no Estado de São Paulo. Foram 69 dias de muita luta da categoria sofrendo repressão e prisões porque desafiavam a Lei de Greve que impedia o setor de bancário de ter esse direito;
1961 – Greve da Dignidade realizada pelos bancários do setor privado que conquistam o 13º salário;
1962 – Sábado livre;
1964 – Período de massacre na história dos trabalhadores e da Nação, que sofrem com o Golpe Militar e são alijados dos direitos a liberdade de expressão, greve ou qualquer tipo de mobilização, direitos trabalhistas conquistados em outras décadas como a estabilidade, IAPB e outros. Além de serem perseguidos, torturados e mortos pelo regime de exceção;
1983 – Criação da Central Única dos Trabalhadores;
1989 – Conquista do vale refeição;
1992 – Criação da Confederação Nacional dos Bancários (CNB/CUT), conquista do Acordo Único dos Bancários para todo o País reivindicado desde 1951; Vale refeição unificado tanto para 6 como 8 horas e concessão durante o ano todo, inclusive nas férias; auxílio creche até 83 meses;
1994 – Cesta Básica;
1995 – Participação nos lucros
2004 – A maior greve nacional realizada durante 30 dias, em todas as capitais e principais cidades do País, que unificou bancários do setor público e privado nas reivindicações por um reajuste igualitário para todos conseguindo repor totalmente a inflação, após muita repressão das polícias militares estaduais, pressão da justiça para pôr fim à greve e a omissão do governo federal frente às reivindicações dos trabalhadores.
Compartilhe

Mais resultados...

Generic selectors
Apenas pesquisar exatas
Pesquisar no título
Pesquisar no conteúdo
Post Type Selectors

Receba notícias de interesse da categoria!

Informação confiável é no Sindicato, cadastre-se para receber informações!

O SEEB Santos e Região foi fundado em 11/01/1933. As cidades da base são: Peruíbe, Itanhaém, Mongaguá, Praia Grande, São Vicente, Santos, Cubatão, Guarujá e Bertioga. O Sindicato é filiado à Intersindical e a Federação Sindical Mundial (FSM).

  ACESSAR EMAIL

Fale Conosco