O parlamentar mineiro usou as redes sociais para espalhar fake news sobre o Pix e incitar a população contra o governo federal
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) viralizou na terça-feira (14) ao compartilhar um vídeo em que insinua que o presidente Lula (PT) pode taxar o Pix — o que não vai acontecer, trata-se de uma mentira — e manipula uma série de informações econômicas para criar um ambiente de “taxação geral” de todas as transações financeiras no país, o que também já foi desmentido pela Receita Federal.
Diante de tal quadro, internautas e parlamentares da base governista foram às redes sociais para desmentir o deputado mineiro e relembrar que, apesar do discurso de “aliado da classe trabalhadora”, Nikolas Ferreira, sempre que teve oportunidade, votou contra os trabalhadores e setores mais pobres do Brasil.
Por exemplo, o deputado André Janones (Avante-MG) destacou que a única vez em que a taxação do Pix foi considerada real foi durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). À época, o então ministro da Fazenda Paulo Guedes tinha um projeto para taxar as transações via Pix. Bolsonaro e Guedes, cabe lembrar, são aliados de Nikolas Ferreira.
O internauta Lázaro Rosa lembrou que, antes, “bancos repassavam para a Receita dados de contas que movimentavam mais de R$ 2 mil por mês; agora, o valor aumentou para R$ 5 mil por mês, ou seja, cresceu o número de pessoas que não precisam prestar contas para o Leão”. Em outras palavras, é o oposto do que Nikolas Ferreira afirma em seu vídeo.
“Nikolas fala muito sobre injustiça tributária, mas foi o governo Lula que aprovou uma Reforma Tributária em 40 anos. O que os bolsonaristas fizeram: votaram CONTRA”, diz o post de militante cansado, Matheus.
E continua: “O deputado Nikolas fala de quem ganha R$ 5 mil e é justamente essa parcela da população que o governo federal quer ISENTAR do Imposto de Renda. Coisa que a direita é CONTRA também. Ou seja…”, o vilão do Brasil é quem ganha R$ 5 mil.
Por fim, o deputado federal Guilherme Boulos afirmou que vai entrar com uma ação contra Nikolas Ferreira por espalhar mentiras sobre o Pix.