Passou do limite, nestas eleições não anule e vote nos candidatos compromissados com os direitos dos trabalhadores e dos bancários
Regularize seu título, não anule o voto e procure um(a) candidato(a) que tenha compromisso com os direitos dos trabalhadores, dos bancários, da população e com o crescimento do Brasil.
Principalmente os bancários e bancárias não devem anular o voto e procurar saber quais as propostas dos candidatos para os trabalhadores, que vão lutar por estes direitos. Porque caso este atual governo Bolsonaro, seus aliados no Congresso ou outro candidato alinhado com as mesmas propostas do mercado financeiro sejam eleitos a categoria pode ser exterminada.
“Se este governo continuar no poder ou políticos igualmente fechados com o mercado financeiro, bancos, industriais e agronegócio nossa categoria será destruída com mais demissões e retirada total de direitos aos que sobrarem. Adeus PLR, piso salarial, folga aos sábados e domingos, plano de saúde, tíquetes e todos os benefícios do acordo coletivo”, alerta Élcio Quinta, presidente eleito do Sindicato dos Bancários de Santos e Região, que toma posse em 1º de abril, e bancário do Itaú.
Desde o governo golpista de Michel Temer os bancários vêm tendo seus direitos atacados:
– Aprovação da Reforma Trabalhista, em 2017, que retirou ou mudou mais de 100 itens da Consolidação das Leis do Trabalho;
– Fim da Ultratividade, que resguardava os direitos do Acordo Coletivo dos bancários até a assinatura do próximo. Desde 2018, o movimento sindical vem travando uma batalha para mantê-los na campanha salarial. Porque depois da data-base da categoria (1º de setembro) os bancários perdem todos os direitos. Este ano de 2022 não será diferente porque Bolsonaro vetou a MP 936/20 que instituía novamente a ultratividade.
– Reforma da Previdência aprovada em 2019, por Bolsonaro, aumentou o tempo para concessão do justo benefício de 35 para 40 anos de trabalho, e a idade mínima para 65 anos, antes era preciso somente comprovar os 35 anos de trabalho. Diminuiu o valor da aposentadoria, antes a média era calculada pelos 80% maiores salários. Agora, por 100%, o que inclui os menores salários.
– O governo Bolsonaro está sendo investigado e responsabilizado por centenas de milhares de mortes por Covid, por negacionismo, falta de ações rápidas na compra de vacinas, acordo de propinas na compra de vacinas, negacionismo na prevenção contra o vírus, negar a utilização de máscara, negar a ciência e apostar na imunidade de rebanho, imposição de remédios sem efeito para combater o vírus, pelo contrário, que podem matar como a Cloroquina e Ivermectina. Tudo foi rebatido pelo movimento sindical que pressionou os bancos pelos protocolos, home office e lockdown (nos momentos mais críticos). Ainda assim, existiram mortes e sequelas de bancários, bancárias, seus familiares e amigos.
– O governo federal, deputados e senadores aliados imprimem uma política recessiva voltada apenas aos interesses dos parasitas especuladores do mercado financeiro, bancos e agronegócio que envenena os alimentos para obter mais lucros, emprega muito pouco e destrói a natureza com apoio do governo que sucateou o Ibama e outras instituições de defesa da Amazônia.
– A política econômica aposta na retirada de direitos trabalhistas, precarização do emprego, desindustrialização com desemprego, arrocho salarial, alto custo de vida, dos alimentos, da gasolina, gás, luz, IPTU etc.
Passou do limite
Não devemos votar em mentirosos que governam enganando o povo, os trabalhadores, os bancários com “fake News” para atacar a democracia, a justiça e obter benesses, fazer rachadinhas com o dinheiro público, gastar à vontade cartões corporativos mantido com dinheiro de impostos aviltantes pagos pelos trabalhadores, ganhar propinas com compra de vacinas, lucrar com a alta do dólar em paraísos fiscais como é o caso do Ministro da Economia, Paulo Guedes, e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto; que tem indícios de ligação com milícias criminosas e dão subsídios para a apologia ao Nazismo!
Crédito: SEEB de Pelotas
Fonte: Comunicação do SEEB de Santos e Região