Além das demissões, discussões sobre horário de abertura, avaliação de desempenho e remuneração também foram pautas do encontro
Sindicalistas reuniram-se ontem, quarta-feira (14), com a direção do banco Itaú para cobrar o fim dos fechamentos de agências e das demissões. Também foram debatidos o horário de abertura das agências, a avaliação de desempenho e os programas próprios de remuneração.
A principal preocupação dos sindicatos é o fechamento de agências e as consequentes demissões que afetaram os funcionários do banco. A comissão enfatizou a importância de preservar os postos de trabalho e garantir a estabilidade dos profissionais.
“O Itaú tem o maior lucro já registrado para o 1º trimestre deste ano entre os bancos privados. Com este resultado, o banco registra o 2º maior lucro trimestral da história dos bancos brasileiros, com o valor de R$ 8,17 bilhões, perdendo apenas para o Banco do Brasil. O lucro astronômico demonstra que as demissões e o fechamento de agências não são admissíveis. Quem sofre são os bancários e a população com o desemprego e sobrecarga de trabalho”, explica Élcio das Quintas, presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e bancário do Itaú.
Durante a reunião, foram debatidas propostas para reverter a situação e buscar alternativas que evitem demissões em massa. Além disso, o horário de abertura das agências também foi amplamente debatido. Os representantes dos funcionários levaram à mesa a necessidade de avaliar e ajustar os horários de funcionamento, considerando as demandas dos clientes e o bem-estar dos funcionários.
Outro ponto de discussão relevante foi a avaliação de desempenho. A COE afirmou a importância de um processo de avaliação transparente e justo, que leve em consideração os esforços individuais dos funcionários, além das condições e metas incentivadas pela empresa. Por fim, os programas próprios de remuneração também foram discutidos durante a reunião.
Os representantes dos bancários buscaram abordar a eficácia e os desempenhos desses programas, levando em consideração a justa remuneração dos funcionários e a motivação para o alcance de metas individuais e coletivas. “Agora esperamos que as discussões tragam estabilidade aos funcionários. Caso contrário, teremos que continuar a organizar a categoria para resistir aos ataques com protestos nas portas das agências, para conscientizar os clientes e a opinião pública sobre o que está acontecendo dentro do banco”, ressalta Élcio.