Covid-19 segue preocupante e mata cerca de 400 pessoas por semana no Brasil. Agora, governo anuncia a vacina bivalente para 97 milhões
O governo federal divulgou nesta segunda-feira (24) a ampliação das doses de reforço de vacinas contra a covid-19. De acordo com o Ministério da Saúde, todos os adultos acima de 18 anos deverão tomar a vacina bivalente. O esforço faz parte da campanha Movimento Nacional pela Vacinação, implementada pela gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A intenção é de retomar a cultura da vacina nos brasileiros, enfraquecida após quatro anos de governo negacionista do ex-presidente Jair Bolsonaro. A elaboração dos calendários será atribuição de estados e municípios.
As vacinas bivalentes são mais modernas, atualizadas para cepas mais recentes da covid-19, em especial as subvariantes da ômicron. A recomendação da pasta é para que quem já recebeu pelo menos duas doses de Coronavac, AstraZeneca ou Pfizer, ou vacina de dose única da Janssen, busquem as unidades de saúde de acordo com orientação local. Com a ampliação, 97 milhões de brasileiros poderão buscar a vacina. Para aqueles que não completaram o ciclo vacinal com os imunizantes monovalentes, as autoridades pedem urgência na atualização.
Vacina bivalente salva
“Eu quero conclamar a união de todos pelo nosso Movimento Nacional pela Vacinação. É um movimento do Ministério da Saúde, dos estados, dos municípios e toda a sociedade civil. A ciência voltou e precisamos retomar a confiança da população nas vacinas, é uma missão de todos nós”, afirmou a ministra da Saúde, Nísia Trindade.
A secretária da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) do Ministério da Saúde, doutora Ethel Maciel, a ampliação da cobertura vacinal é essencial. Mesmo com a redução das mortes provocadas pela vacinação em massa, a covid-19 ainda é um problema. Mais de 400 pessoas morrem todas as semanas em decorrência do vírus. Mais de 700 mil brasileiros já morreram. “A vacinação é fundamental para minimizar a carga e prevenir o surgimento de complicações decorrentes da doença”, relata Ethel.