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LUTAR É UM DIREITO

6 de maio de 2012

Coordenação Nacional Intersidical

Estão em curso inúmeros processos para impedir os trabalhadores, a juventude e os povos de lutarem por seus direitos. Na Europa, na África ou Oriente Médio, o capital e seus governos intensificam a repressão e a criminalização aos setores que reivindicam direitos sociais, emprego, educação ou igualdade.  

No Brasil não é diferente.

A população que vive nas periferias ou favelas sofre a repressão cotidiana de um Estado opressor que criminaliza – e assassina – principalmente a juventude negra e pobre. Com as grandes obras do PAC, ou da copa do mundo, a repressão aumenta ainda mais. 

Já os setores organizados enfrentam uma escalada do processo de intimidação e criminalização de suas lutas. Assassinatos de trabalhadores sem terra, extermínio de lideranças ambientalistas, repressão violenta aos que lutam pelo direito à moradia, como aconteceu no Pinheirinho, ou processos crimes contra lideranças sociais e políticas fazem parte de um processo mais global que tenta impedir a luta por justiça social.

Tentativas de restringir o direito de greve, como interditos proibitórios, demissão de grevistas (como aconteceu na Prefeitura de Fortaleza) e ações judiciais que buscam colocar o exercício da greve na ilegalidade, além da imposição de pesadas multas aos sindicatos, demissão de dirigentes sindicais e ataque ao direito de organização – como acontece neste momento nos químicos de São José dos Campos – fazem parte da escalada autoritária que visa impedir a classe trabalhadora de lutar contra as medidas que buscam aumentar a exploração para atender aos interesses dos bancos e grandes empresas.

Outro exemplo da forma como o Estado brasileiro reprime a luta dos trabalhadores pode ser visto no tratamento dado à luta dos servidores da segurança pública. Ao invés de aprovar a PEC 300, o governo ordena a prisão, expulsão e criminalização dos bombeiros e PMs que lutaram por suas reivindicações justas e necessárias.

Apesar da criminalização, os trabalhadores estão lutando. Diversas categorias foram à greve no último período, indicando que os trabalhadores não aceitam pagar a conta da crise econômica. Diante dessas mobilizações, o governo Dilma, os governadores e empresários partem para a retaliação aos movimentos como forma de intimidar e tentar impedir o aumento das lutas sociais.

O processo de criminalização ocorre porque o Governo Dilma (PT/PMDB), os governadores e os patrões, para aplicarem seu plano de ajuste, necessitam impedir que a luta avance e chegue ao patamar de outros países. Pois as lutas seguem e se radicalizam em todo o país: são greves de militares, professores, operários da construção civil, mobilizações contra o aumento das tarifas, etc., indicando que os trabalhadores e o povo pobre não aceitam pagar a conta da crise econômica.

Diante dessa escalada autoritária

Não se deixar destruir! Não se deixar cooptar! Lutar sempre! (Florestan Fernandes)

Postado por: Fabiano Couto

Fonte: intersindical.inf.br

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