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Lucro do Santander aumenta no 2º tri em relação ao 1º

Fernando Diegues

27 de julho de 2023

No 1 º semestre o Santander lucrou R$ 4,449 bilhões no Brasil, sua folha de pagamento é paga por duas vezes somente com as tarifas que cobra dos clientes. Mas continuam as demissões, fechamento de agências e terceirizações pelo país

O Santander obteve lucro líquido recorrente (que exclui efeitos extraordinários no resultado) de R$ 4,449 bilhões no primeiro semestre de 2023. O resultado representa crescimento de 7,9%, em relação ao trimestre anterior, quando o banco obteve R$ 2,14 bilhões, ante R$ 2,3 bilhões nos três meses encerrados em junho.

Um dos impactos para que o resultado não fosse maior no semestre foi a constituição de provisão adicional para créditos de liquidação duvidosa (PDD), ainda que tenha ocorrido reversão de uma parte no segundo trimestre.

Também vale destaque o resultado gerencial positivo da reversão das despesas com provisão de riscos fiscais envolvendo a decisão judicial da Lei 9.718/1998, no primeiro trimestre de 2023, mas que impactou negativamente em R$ 2,672 bilhões no segundo trimestre deste ano.

No segundo trimestre de 2023 ocorreu ainda a venda de 40% da participação acionária do banco na Webmotors, com impacto positivo bruto de R$1,105 bilhão.

O retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) do banco ficou em 10,9%, decréscimo de 9,9 pontos percentuais em doze meses. O lucro líquido gerencial, por sua vez, foi de R$ 4,399 bilhões no semestre, com queda de 45,6% em doze meses e alta de 5,5% no trimestre.

O lucro obtido na unidade brasileira do banco representou 15,7% do lucro global que foi de € 5,241 bilhões, alta de 7,1% em doze meses.

A holding Santander encerrou o primeiro semestre com 55.171 empregados, com abertura de 3.122 postos de trabalho em doze meses (1.615 no trimestre). A base de clientes aumentou em 7,2 milhões em relação a junho de 2022, totalizando 63,3 milhões.

Importante destacar que a abertura de vagas no Santander não necessariamente refere-se a postos bancários, já que o banco espanhol vem promovendo no Brasil um intenso processo de transferência de trabalhadores para outras empresas pertencentes ao mesmo conglomerado, como STI, SX, Santander Corretora, F1RST, Prospera, e SX Tools.

Os funcionários dessas empresas não pertencem à categoria bancária e, portanto, não contam com os direitos da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, como PLR – as regras e remunerações são muito inferiores em comparação às negociadas pelos sindicatos dos bancários –, além de demais verbas como auxílio-creche, e VA e VR que totalizam R$ 1.731. E, na maioria das vezes, esses terceirizados recebem salários mais baixos.

Fechamento de agências

Em relação à estrutura física, foram fechadas 102 agências e 43 Postos de Atendimentos Bancários (PABs) em doze meses (51 e 24 no trimestre).

As receitas com prestação de serviços e renda das tarifas bancárias aumentaram 0,1% em doze meses, totalizando R$ 9,5 bilhões. Já as despesas de pessoal mais PLR aumentaram 13,5% no período, somando R$ 5,5 bilhões. Assim, em março de 2023, a cobertura dessas despesas pelas receitas secundárias do banco foi de 171,55%.

“O banco espanhol paga duas vezes a sua folha de funcionários somente com o que arrecada das tarifas. Mas continua demitindo, terceirizando, fechando agências, diminuindo a segurança e assediando os funcionários com metas impossíveis e acúmulo de funções e trabalho. O Sindicato continuará lutando para que o Santander contrate mais bancários e não terceirizados para solucionar estes problemas que tanto afligem e adoecem os trabalhadores e clientes”, reage Fabiano Couto, secretário de Comunicação do SEEB de Santos e Região e trabalhador do Santander.

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