Banco não quer incluir gerentes gerais, operacionais e supervisores nos revezamentos e ainda cobra por resultados; pressão garantiu revezamento, mas medidas mais amplas precisam ser tomadas
Cargo de gestão não é imune ao novo coronavírus (Covid-19) e planilhas de resultados não servem de vacinas contra a doença! Porém, o Sindicato dos Bancários de Santos e Região tem recebido denúncias sobre o Itaú, na Baixada Santista, que não está incluindo gerentes e supervisores nos rodízios dentro de agências e segue pressionando por resultados.
“Nossa pressão garantiu a implantação do rodízio nesta semana, mas seguimos cobrando o setor de relações sindicais do banco para que todas as medidas necessárias sejam adotadas imediatamente e para todos os bancários e bancárias. Não adianta só fazer rodízio sem incluir gerentes gerais, operacionais e supervisores no revezamento, tanto nas agências grandes quanto nas pequenas. Eles e elas não são heróis e também precisam ser protegidos, como toda a categoria. Não pode haver insensibilidade e irresponsabilidade do banco”, disse o dirigente sindical e funcionário do Itaú, Guto Filho.
Resultados
Além disso, denúncias indicam incoerência de gestores na região, que estão pressionando por resultados. “Recebemos informações de que o banco anunciou, internamente, que não é hora de focar no Agir (programa de pontuação do Itaú). A orientação é clara, mas na Baixada Santista a pressão segue e vamos tomar as medidas cabíveis”, afirma o dirigente sindical e funcionário do Itaú, Élcio Quinta.
“O Itaú não pode simplesmente alegar para os funcionários que dará um retorno sobre os problemas, mas sem dizer quando. As medidas tem que ser rápidas e amplas e o movimento sindical continuará lutando pelos direitos e a dignidade da categoria”, comenta Guto.
O Sindicato segue em luta, em defesa da categoria bancária, e cobrando dos bancos ações para garantir a saúde e condições dignas para bancários, bancárias e população em geral.
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Crédito: Fabiano Couto
Fonte: Comunicação Seed Santos e Região