Com lucros bilionários, banco deveria buscar realocar trabalhadores dentro da empresa
Apesar do lucro de mais de R$ 30 bilhões no ano passado, valor resultante do trabalho de bancários e bancárias do Itaú, o banco segue com demissões. Para piorar a situação, segundo denúncias recebidas pelo movimento sindical, o Itaú resolveu adotar um modelo chamado de demissão ‘humanizada’. Em resumo, a ideia é avisar com antecedência que o/a bancário/a será demitido/a.
“Bancários e bancárias já sofrem cotidianamente com pressões, cobranças de metas, assédio e sobrecarga de trabalho. Somar a essa rotina estressante um aviso de demissão só causará mais prejuízos físicos e mentais aos trabalhadores. O banco lucra bilhões à custa da classe trabalhadora e uma prática humanizada seria buscar realocar os empregados dentro do próprio banco”, afirma o presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e bancário do Itaú, Élcio Quinta.
Segundo informações, o banco pretende utilizar essa prática em áreas que passarão por reestruturação, extinção de cargo ou impossibilidade de continuar exercendo a função. O Itaú alega que a medida é uma forma do trabalhador não ser pego de surpresa e ter tempo de buscar recolocação.
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