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Itaú lança “semana de moda” e quer interferir na roupa de seus funcionários

18 de novembro de 2011

Segurança bancária. Saúde. Terceirização. Esses são os assuntos discutidos nas mesas temáticas de negociação permanente com a Fenaban. Mesmo com assuntos tão cruciais estejam pendentes, o Itaú mais uma vez veio cobrar “dress code” de seus funcionários, isto é, ditar como os bancários devem se vestir.
O banco exige que seus trabalhadores, principalmente aqueles que atendem diretamente o público, usem traje formal: terno e gravata para homens e tailleurs para as mulheres. A coisa vai mais longe. Além de dizer como os funcionários devem se vestir, o Itaú também tem a lista de trajes não recomendados:
>>   barriga de fora ou roupas decotadas
>>   jeans com lavagens desbotadas, furos, tachas, desfiados, bordados, brilhos e franjas
>>   roupas para prática de esportes como jogging e calças de moletom
>>  camisetas em geral
>>   tênis
>>   tecidos muito leves, rendados, brilhantes ou transparentes
>>  saias curtas, minissaias, bermudas e shorts
>>   nada que mostre ou se pareça com lingerie: tecidos rendados, transparências, alças de silicone, etc
Na Convenção Coletiva de Trabalho em vigor,  há a Cláusula 33ª, que dispõe exatamente sobre uniforme: “Quando exigido ou previamente permitido pelo banco, será por ele fornecido, gratuitamente, o uniforme do empregado”. Na minuta deste ano, os sindicalistas tentaram definir o valor específico de R$ 1.882,00 anuais para a compra de três uniformes, sem o nome da empresa, por medida de segurança. Os banqueiros negaram a reivindicação e agora querem que os funcionários paguem para trabalhar do jeito que eles acham que tem que ser. 
O banco Itaú está quebrando com seu maior patrimônio, os seus funcionários.

Desde janeiro até agora já demitiram 4.752 pais e mães de família, em todo o Brasil, depois de afirmar categoricamente que não haveria programa de demissão após a fusão entre o Itaú e o Unibanco, em 2008.
Na Baixada Santista, mesmo com toda a luta em defesa da categoria realizada pelo Sindicato, já foram 45 funcionários, sendo uma em plena greve o que é ilegal.
É fundamental que a classe trabalhadora esteja unida e solidária, para combater o sistema financeiro brasileiro. O setor que mais lucra no mundo, sendo em sua maior parte pelo destino de 47% do Orçamento da União, por parte do governo federal, para pagar juros da dívida pública. 
O que retira dinheiro público de áreas essenciais aos trabalhadores e, por isso, vem ao longo dos anos sucateando o SUS, arrochando aposentadorias, privilegiando a Alta Programada, retirando verbas de programas sociais, habitação, segurança, transporte público, rebaixando a qualidade de vida dos brasileiros, desempregando e matando trabalhadores.

Fonte: com informações da fetec sp

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