Clima tenso, fechamento de agências, denúncias de assédio moral e onda de demissões causam transtornos e medo, no dia a dia, dentro das agências do banco
“Recentemente, após inúmeras denúncias de assédio moral e por ações contundentes do Sindicato, o ex-gerente regional Murilo Lanza foi desligado. No entanto, o cenário não mudou ao percebermos o clima de medo dentro das agências devido a onda de demissões em massa. O Sindicato prepara ações políticas e jurídicas para combater estas práticas do banco e defender os colegas”, afirma Guto Filho, Secretário Geral Adjunto do Sindicato e bancário do Itaú.
Fechando
Além das dispensas, o banco fecha agências físicas na região e força os clientes a serem atendidos precariamente em agências digitais, sem a atenção pessoal de um funcionário que também é forçado a migrar para capital. Nas físicas faltam trabalhadores e o atendimento também é insuficiente.
O Itaú teve lucro semestral de mais de R$ 17 bilhões e mesmo assim, nos últimos meses demitiu mais de 30 funcionários e fechou 3 agências na Baixada Santista.
“Por isso casos de doenças ocupacionais aumentam como, por exemplo, burnout, depressão, pânico e estresse. Cerca de 65% dos bancários reclamam de estresse. Denuncie ao Sindicato caso haja perseguição e demissão”, reage Élcio da Quinta, presidente do Sindicato e bancário do Itaú.