Sugestão veio por intermédio de nota para que bancários planejem viagem ao trabalho e volta para casa enquanto dura greve dos caminhoneiros.
Ao invés de oferecer uma solução mais segura enquanto durar a greve dos caminhoneiros, o Itaú joga a responsabilidade do transporte no colo dos bancários e sugere que os mais de 90 mil trabalhadores espalhados pelo Brasil vão trabalhar de carona ou bicicleta.
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As bicicletas citadas na nota do banco aos funcionários são aquelas patrocinadas pela instituição e que ficam à disposição apenas para passeio, já que não possuem itens de segurança para grandes trajetos.
Essa atitude do Itaú é de total irresponsabilidade já que o banco quer os bancários trabalhando, mas, em um momento de extrema urgência, não oferece uma opção de transporte seguro.
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Existe outro importante questionamento sobre um trecho da nota do banco que fala em “mínimas atitudes podem gerar impactos significativos na vida das pessoas”.
Leia o INFELIZ comunicado
Onde estão as mínimas atitudes do banco em relação aos seus bancários? Como ficam os funcionários que precisam se deslocar de casa para o trabalho e vice-versa, sem ajuda do banco? O Itaú que lucra tanto em cima do trabalho dos bancários deveria se envergonhar de dar essas sugestões colocando a vida e integridade física do trabalhador em risco.
O Itaú teve lucro de mais de R$ 6 bilhões no primeiro trimestre e teria plenas condições de fretar ônibus ou disponibilizar táxis para os bancários se deslocarem com segurança.
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Fonte: SEEB SP