O fim do cargo de supervisor operacional nas agências de pequeno porte do Itaú está gerando um clima de caos e tensão.
A função exercida nas unidades do banco tinha como objetivo auxiliar o gerente operacional na liberação de operações e transações bancárias que excedam certos limites, a confecção de cheques adminisativos, liberação de saques com valores acima da referência, entre outras tarefas.
Outro problema que será criado com a medida é mais sobrecarga para os gerentes operacionais, que serão obrigados a permanecer na agência desde a abertura até o fechamento, pois terão de realizar a função antes feita pelos supervisores.
Os gerentes não poderão nem sair da agência para almoçar. Imagine que um cliente chegue à agência e faça uma operação que o caixa não tem autonomia para liberar. Se o gerente estiver fora do local por algum motivo, o cliente terá de esperar por quanto tempo? Isso trará muita insatisfação entre os usuários inclusive.
Foi apurado que o banco informou aos trabalhadores na função de supervisores que, caso tenham perfil, serão promovidos a gerentes. E os que não apresentarem condições serão realocados para outros cargos dentro do Itaú. Isso, na prática, não vem ocorrendo. Diante da onda de demissões que o banco está promovendo fica difícil acreditar nessa promessa.
Fonte: Fetec