Consumidores alegam falha na prestação do serviço e de segurança dos aplicativos de bancos e meios de pagamento
Bancos e empresas de meios de pagamento têm sido condenados pela Justiça de São Paulo a ressarcir e, por vezes, indenizar clientes que caíram no chamado “golpe do Tinder”. Trata-se de sequestro relâmpago em que a vítima é atraída por meio de encontro marcado pelo aplicativo de relacionamento. Os criminosos chegam a esvaziar as contas bancárias de correntistas por meio de transações via Pix.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo diz que, neste ano, a Divisão Antissequestro da Polícia Civil atendeu 30 casos do que chama de “golpe de amor”. Desses, 26 foram esclarecidos. Desde o mês de janeiro, 104 sequestradores foram presos.
Depois do baque do crime, as vítimas têm recorrido ao Judiciário para buscar reparação. Alegam falha na prestação do serviço e de segurança dos aplicativos de bancos e meios de pagamento.