A luta contra o HIV está ameaçada pelo desmonte promovido pelo governo Bolsonaro, colocando em risco a vida de milhões de pessoas
O decreto Nº 9.795 acaba com o departamento de IST (Infecções Sexualmente Transmissíveis), AIDS e Hepatites Virais. Agora será chamado de “Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis”.
A mudança não se trata apenas de nomenclatura, mas é o fim do Programa Brasileiro de AIDS. De maneira irresponsável, o governo extingue um dos projetos de HIV mais importantes do mundo, que se tornou referência internacional na luta contra a AIDS.
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O programa brasileiro de resposta a AIDS sempre foi destaque em foros internacionais pela ousada decisão de oferecer tratamento antirretroviral universal e gratuito, além de realizar campanhas de prevenção que inspiraram outros países em desenvolvimento.
A doença mata cerca de 12 mil pessoas por ano. A resposta ao HIV construída no Brasil não nasceu do dia pra noite, e não será destruída pelo decreto. O que foi conquistado ao longo de mais de três décadas será pauta de luta para garantir a continuidade de tratamento e prevenção a todos os brasileiros.
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Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia
Escrito por: Imprensa SEEB Bahia