Este ano, os bancários iniciaram mais uma Campanha Nacional, e ela vai decidir seu reajuste, PLR, planos de saúde, tíquetes e dezenas de direitos. A mobilização deve ser total por parte da categoria
A última Campanha Nacional ocorreu em 2022 e resultou em um acordo de dois anos. Assim, nossa força e mobilização garantiram uma Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) válida de 1º de setembro de 2022 (data base da categoria) a 31 de agosto de 2024. Resultou ainda em acordos específicos para os trabalhadores dos bancos públicos: Caixa e Banco do Brasil, ambos também com validade até 31 de agosto deste ano.
Portanto, está na hora de nos mobilizarmos para a construção de novos acordos, com mais conquistas e avanços.
Até 02 de junho: Sindicatos de todo o país iniciam o processo de consulta à categoria sobre as prioridades para a Campanha Nacional
Responda aqui a Consulta Nacional da categoria.
Na consulta, os trabalhadores opinam sobre os principais eixos de reivindicações: remuneração (índices de reajuste para salários e PLR, por exemplo), saúde e condições de trabalho, emprego, segurança, teletrabalho e igualdade de oportunidades.
Dias 4, 5 e 6 de junho: congressos de bancos públicos
Além da nova CCT (válida para todos os bancários em todo o Brasil), a Campanha resulta também em acordos específicos para os trabalhadores dos bancos públicos: um aditivo do BB e outro para os empregados da Caixa. E as pautas de reivindicações específicas de cada um são construídas nos congressos de cada banco. Assim, nessas datas ocorrem o 34º CNFBB (Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil) e o 39º CONECEF (Congresso Nacional dos Empregados da Caixa).
6 de junho – Encontro Nacional de Bancos Privados
Os trabalhadores de bancos privados, como Bradesco, Itaú e Santander, também se reúnem para discutir questões e reivindicações específicas dessas instituições.
Dias 7, 8 e 9 de junho: 26ª Conferência Nacional dos Bancários
É chegada a hora de os bancários se reunirem para discutir conjuntura nacional, estratégias de mobilização e, principalmente, a pauta da categoria. A pauta é construída a partir das respostas à Consulta Nacional, dadas pelos trabalhadores e trabalhadoras de todo o país.
Entrega da pauta à Fenaban
Uma vez aprovada na Conferência Nacional, a pauta de reivindicações é entregue à Fenaban. Trabalhadores e empresários, então, aprovam um calendário de negociações.
Mobilização: informação, participação e ação
A negociação funciona na base da pressão: o Sindicato pressionando os banqueiros com a participação e o envolvimento dos bancários por trás. Então, a todo momento, o Sindicato irá chamar a categoria para a mobilização, seja em plenárias, reuniões e atividades de rua ou para ações virtuais, nas redes. Fique atento para responder aos nossos chamados e participar das atividades. Outro ponto fundamental é a informação, não se esqueça de que as informações confiáveis sobre a Campanha estão apenas nos canais oficiais do Sindicato.
Mesas de negociações
Começam as rodadas de negociação entre bancários e banqueiros. A categoria é representada pelo Comando Nacional dos Bancários – que reúne representantes dos sindicatos de todo o país e a Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) – e os bancos são representados pela Fenaban.
Paralelamente, ocorrem também as mesas de negociação específicas do BB e da Caixa, para a construção dos acordos aditivos de cada um. Todos juntos pela vitória!